SAFRAS (04) – O mercado físico brasileiro de café teve um dia desanimador,
por conta da desvalorização aferida em Nova Iorque e também pela nova baixa do
dólar. O dia acabou sendo marcado por poucos negócios, com os vendedores se
retraindo ainda mais, enquanto que os compradores ficaram de lado. Os preços
foram apenas nominais e recuaram em relação a ontem.
No Sul de Minas Gerais, o café bebida boa foi cotado na faixa de R$ 240,00
a R$ 245,00, com o fino podendo chegar a R$ 250,00. No cerrado, bebida boa
oscilou entre R$ 245,00 a R$ 250,00 a saca. O café rio tipo 7 foi cotado a R$
170,00 a saca na Zona de Mata de Minas Gerais. O café conillon velho tipo 7 tem
referência de R$ 170,00 a saca em Vitória/Espírito Santo.
Bolsa de Mercadorias de Nova Iorque (Nybot) para o café arábica encerrou
as operações da terça-feira com preços acentuadamente mais baixos. O mercado
acabou devolvendo todos os ganhos da segunda-feira, num dia de realização de
lucros, com NY para o café acompanhando tecnicamente perdas de outras
commodities.
Segundo traders, o mercado esboçou uma reação, mas não conseguiu romper
resistências e voltou ao território negativo. Vendas por parte de negociadores
locais pressionaram as cotações.
Os contratos com entrega em maio fecharam negociados a 107,05 centavos de
dólar por libra-peso, com desvalorização de 2,40 cents. A posição julho/2006
fechou a 109,95 centavos, com queda de 2,40 centavos.
O dólar encerrou em baixa de 0,18% nesta terça-feira, a R$ 2,136. Na mínima
do dia, a moeda norte-americana chegou a recuar 0,79%, a R$ 2,123.
(FR)