Preços vêm perdendo força diante da proximidade da colheita no país, que ainda deve ficar abaixo do esperado
Por Globo Rural
O café parece não ter forças para subir além dos patamares observados atualmente na bolsa de Nova de York, e a razão para isso está na expectativa com a safra no Brasil, o maior exportador mundial. Os lotes do arábica com vencimento para maio fecharam em queda de 0,66%, a US$ 1,8175 a libra-peso.
“No início do ano o café estava ‘preso’ numa média entre US$ 1,90 a US$ 2 a libra-peso. Mas ultimamente vem perdendo força, e o único fator que explica isso é o bom desenvolvimento das lavouras no Brasil”, avalia Ricardo Schneider, presidente do Centro do Comércio de Café de Minas Gerais (CCCMG).
Apesar do otimismo com a produção brasileira para o ciclo 2024/25, Schneider acredita que a colheita não deverá superar as expectativas que agentes de mercado tinham durante a época das floradas.
Entre os analistas, as indicações são de uma produção na casa das 70 milhões de sacas para o novo ciclo. O dirigente evita falar sobre as projeções, mas acredita que a safra tem um potencial bom.
“As ondas de calor [do ano passado] trouxeram algum impacto para o desenvolvimento dos cafezais, mas [a safra] segue com cenário muito positivo”, observa.
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