Cachaça na terra da vodca |
Se o acordo para a venda de álcool ainda depende de novos contatos, o mesmo não aconteceu com a cachaça. Em seu segundo dia na Rússia, o empresário Galeno Furtado Monte, presidente do Alambique Cambéba do Brasil, conseguiu fechar seu primeiro contrato de exportação de cachaça com uma empresa importadora de vinhos. A venda inicial de um contêiner do produto deve significar a definitiva introdução do produto no mercado russo e ser apenas a primeira de uma seqüência de exportações, quando o produto se tornar mais conhecido na terra da vodca. Durante as rodadas de negócios, realizadas depois do seminário, o empresário Wilson de Oliveira, do Café Rancheiro, conversou com duas empresas interessadas na importação de café solúvel, a Grand Tea & Coffee e a SFT Trading. Segundo ele, o negócio deve ser concluído nas próximas semanas, depois de acertadas questões relativas aos preços que serão praticados. “Os russos bebem muito café e têm um mercado muito forte”, destaca o empresário. Comércio Durante o seminário, o ministro Eduardo Barbosa, da Embaixada do Brasil na Rússia, fez um relato sobre as oportunidades de comércio e investimento no Brasil, que totalizaram US$ 143 bilhões nos últimos seis anos. Barbosa mostrou que o País tem significativa participação na produção mundial de produtos como minérios, aço, borracha, suco de laranja, café, soja, açúcar, carne, automóveis e até aviões comerciais, além de deter uma tecnologia única para produção e utilização de bicombustíveis. |