O mercado brasileiro de café registrou preços em forte alta nesta semana. A escassez de cafés de mais qualidade e a postura retraída dos vendedores acentuam a tendência de alta do mercado interno, que sobe mais do que os referenciais externos nestas primeiras semanas do ano. Enquanto isso, o comprador mantém uma postura agressiva e tenta garantir seu abastecimento.
No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa esteve cotado a R$ 490,00 a R$ 495,00 por saca na quinta-feira. No cerrado mineiro, arábica bebida boa teve cotação também de R$ 490,00 a R$ 495,00 por saca. O café arábica \”rio\” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais teve cotação de R$ 265,00 por saca. Já o conillon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, foi cotado a R$ 206,00 por saca.
Nova York trabalha nos maiores patamares desde 1997 A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica registrou no intraday da sessão de quinta-feira (03) um novo recorde de 13 anos e meio, com os contratos com entrega em março tocando em 253,60 centavos de dólar por libra-peso.
Segundo operadores, a principal pressão de alta do momento vem da valorização dos preços no mercado físico brasileiro, maior produtor mundial, onde o consumo crescente e o efeito psicológico de uma safra pequena que está por vir impulsiona as cotações. Os futuros do café avançaram na sessão histórica da quinta-feira mesmo com a pressão baixista exercida pela valorização do dólar ante outras divisas.