14/07/2014
Dados do relatório mensal divulgado pela OIC (Organização Internacional do Café) apontaram em junho queda de 7,3% na média mensal do indicador composto em relação ao mês de maio para registrar 151,92 centavos de dólar por libra-peso – menor nível desde fevereiro.
Todos os quatro índices individuais caíram. Os Suaves Colombianos apresentaram baixa de 7,8%, os Outros Suaves registraram decréscimo de 7,6%, Naturais Brasileiros caíram 9,1% e o Robusta perdeu 4%.
Segundo a OIC, as cotações desceram por conta da falta de consenso sobre a quebra na safra brasileira, além de estoques suficientes para abastecer a demanda global no momento.
Apesar das quedas, a volatilidade do mercado de café foi menor em junho, se comparado a maio.
As exportações totais em maio de 2014 foram estimadas em 9,6 milhões de sacas de 60 quilos, índice 5,6% inferior ao mesmo mês de 2013. Isso se deve principalmente aos problemas climáticos e doenças enfrentadas pelos produtores da América Central, o qual resultou na quebra da safra de alguns países.
Com base nas informações disponíveis atualmente, os dados divulgados mostram uma produção total no ano safra 2013/2014 em cerca de 145,2 milhões de sacas, praticamente inalterado em relação ao ano anterior, pois apesar de perdas na América Central, o cenário da produção colombiana é positivo, com expectativa de crescimento. Nos nove primeiros meses do ano cafeeiro, a Colômbia produziu 8,8 milhões de sacas, índice 21,5% superior ao mesmo período do ano passado.
Já a produção total de café robusta deve ser aumentada em 6%, para 59,9 milhões de sacas, ante 56,5 milhões de sacas do ano anterior. Isso se deve principalmente à safra recorde no Vietnã, onde se estima 27,5 milhões de sacas, embora a Indonésia possa apresentar ligeira queda no número estimado de 11,67 milhões de sacas. A produção na Índia também foi revisada levemente para baixo devido às chuvas de monção.
Com informações da OIC
Fonte: Notícias Agrícolas // Talita Benegra