Café orgânico: mercado em crescimento exige certificação em 2011

A agricultura orgânica ganha cada vez mais espaço na economia mundial. O consumo de cafés especiais, como o café orgânico, gourmet, sombreados e socialmente justos, também está aumentando. Os preços destes produtos no mercado nacional e internacional são mais atraentes para os produtores, como consequência de suas características de produção, qualidade e menor oferta. Com a entrada em vigor da Lei dos Orgânicos, em 1º de janeiro deste ano, o mercado para esta cultura também se amplia, especialmente porque o Brasil é tradicional produtor e exportador dos grãos.


Para estar em dia com a lei, os produtos que chegam às gôndolas dos supermercados e nos containers para remessa ao exterior devem ser devidamente certificados. A Ecocert Brasil, empresa do Grupo Ecocert, é uma das primeiras certificadoras do País a atender todos os pré-requisitos da legislação brasileira de orgânicos, que exige das respectivas empresas e produtores individuais a comprovação de conformidade com o sistema orgânico de produção agropecuária e industrial  através do uso do novo selo oficial de “produto orgânico” em suas mercadorias e alimentos.  Com isso, o setor ganha maior transparência através da rastreabilidade garantida dos itens vendidos aos consumidores.


Com grande experiência internacional em certificação orgânica e a certificação UTZ, específica para café, o Grupo Ecocert tem forte atuação nos grandes países produtores como a Colômbia, onde clientes de peso como a Federação Nacional, que agrupa 600 mil produtores de café – dos quais 3 mil orgânicos -, são certificados pela Ecocert para diversas normas internacionais como a americana, europeia, japonesa, coreana e até chinesa. Agora, com a acreditação da Ecocert Brasil para certificar segundo a norma brasileira, a Ecocert mais uma vez sai na frente, oferecendo serviços de excelência para este mercado.


Segundo o diretor da Ecocert Brasil, Luiz Mazzon, os consumidores deverão ficar atentos à presença do selo de “Produto Orgânico”, que deve estar enquadrado dentro do padrão definido pelo Ministério da Agricultura. De forma geral, a legislação para os orgânicos representa um grande avanço para o setor, que cresce a taxas médias anuais de 20% a 30%, apostando na qualidade de vida e na sustentabilidade ambiental.

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