Café: NY opera em alta na manhã desta 5ª feira estendendo ganhos da sessão anterior

12 de fevereiro de 2015 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado
Por: Fonte: Notícias Agrícolas

 As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam em alta na manhã desta quinta-feira (12). Na sessão anterior, os preços também estavam no campo positivo apesar da intensa volatilidade em busca de consolidação para os patamares de preço.


Por volta das 9h53, o contrato março/15 registrava 160,90 cents/lb com 145 pontos de alta, o maio/15 anotava 163,70 cents/lb com avanço de 140 pontos, o julho/15 tinha 166,60 cents/lb e 175 pontos de alta e o setembro/15, 168,70 cents/lb com 135 pontos positivos.


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Veja como fechou o mercado na quarta-feira:


Café: NY fecha com poucas alterações nesta 4ª feira, após queda de 800 pts ontem


Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), nesta quarta-feira (11) o dia não teve grandes novidades para as cotações do café arábica como aconteceu ontem. O mercado oscilou basicamente em busca de consolidação para os atuais patamares de preço devido a forte queda registrada na sessão anterior.


O contrato março/15 registrou 159,45 cents/lb e o maio/15 anotou 162,30 cents/lb, ambos com alta de 5 pontos, o vencimento julho/15 fechou a sessão com 164,85 cents/lb e desvalorização de 5 pontos e o setembro/15 registrou 167,35 cents/lb com 5 pontos de avanço.


Ontem (10), as cotações do café arábica na bolsa norte-americana despencaram mais de 800 pontos com operadores corrigindo os patamares de preço visto que a preocupação com oferta de café diminuiu. A forte valorização do dólar ante o real gerou um movimento de realização de lucros que também contribuiu para a forte queda, informaram analistas.


A hipótese dos operadores se confirmou com a divulgação da Organização Internacional do Café (OIC), que nesta quarta-feira (11) informou que as exportações globais de café atingiram recorde no ano calendário de 2014 com 111,7 milhões de sacas de 60 kg. Ainda de acordo com o orgão, espera-se que a produção de café para 14/15 seja de 141,6 milhões de sacas ante 141,4 milhões de sacas.


De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, o dia foi lento e marcado por curtas oscilações. “Os investidores estão se aproveitando do rebaixamento dos níveis em questão e resolveram voltar ao mercado recomprando posições vendidas e desta forma, um tom mais ameno foi visto e as cotações ganharam de imediato sustentação. Mais uma vez o piso de 160,00 cents/lb foi mantido, o que tecnicamente foi interessante, já que foi a quarta tentativa frustada de rompimento deste nível de forma convincente”, afirma.


Segundo agências internacionais, o mercado também já está colocando o pé nos freios  com vistas para os feriados que se aproximam nos principais países envolvidos com a commodity.


O Brasil terá nesta sexta-feira (13) o feriado de carnaval, nos Estados Unidos, o feriado nacional do Dia do Presidente vai fechar as bolsas na próxima segunda-feira (16). E no maior produtor mundial de café robusta, Vietnã, acontece o Ano Novo Lunar (Tet) na quarta-feira da semana que vem (18) e vai até dia 24 de fevereiro.


Mercado interno


No mercado físico, o setor produtivo continua arredio a conversas mercadológicas e isso vem dificultando e muito o retorno da liquidez, informou Magalhães.


O tipo cereja descascado continua maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com R$ 533,00 — estável. O município com variação mais expressiva no dia foi Varginha-MG com alta de 3,92% e 530,00 a saca.


Para o tipo 4/5, a cidade com maior valor de negociação também foi Guaxupé-MG que tem saca cotada a R$ 521,00 — estável. A variação mais expressiva no dia foi em Varginha-MG com alta de 2,02% e saca cotada a R$ 505,00.


O tipo 6 duro teve maior valor em Araguarí-MG com saca cotada a R$ 530,00 — estável. A localidade com oscilação mais expressiva no dia foi Patrocínio-MG com queda de 3,09% e saca cotada a R$ 470,00.


Na terça-feira (10), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou desvalorização de 4,09% e está cotado a R$ 463,80 a saca de 60 kg.


Por: Jhonatas Simião

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