Café: NY fecha em nova queda na quarta por instabilidade mundial

Os contratos futuros de café arábica negociados na Bolsa de Nova York (ICE
Futures US) fecharam em outra forte queda nesta quarta-feira, influenciados pela
liquidações de posições compradas e também pela queda das commodities no quadro
internacional, motivada pela instabilidade nos mercados de ações.


Meus amigos cafeicultores, parece que estamos numa montanha russa.
Ora os preços caem e ora sobem. Tudo isso se deve à instabilidade do mercado dos
EUA. Os americanos temem que a recessão esteja batendo às suas portas.


Estamos longe de ver uma recessão como a do crack da Bolsa de Nova York
em 1929, clássico da literatura. Mas que o consumidor americano está endividado
e sem motivação para o consumo, está e afeta a economia local e, por
conseguinte, a economia global.

E quanto ao café, alguma novidade? As
indústrias estão investindo aqui e acolá. Tanto as americanas Starbucks e o
Mcdonald´s estão brigando pelo cafezinho, vendendo um copinho de plástico a US$
1,00. Isso é bom, já que a Starbucks reinava sozinha nesse mercado de milhões. O
copinho citado já fora cobrado a US$ 2,50. Salve a concorrência.

No
mercado interno, o físico ficou congelado nesta quarta-feira, devido à queda em
Nova York. Quem estava vendendo pela manhã com os preços da terça-feira, parou
de fazê-lo à tarde. Portanto, novos negócios devem aparecer após a abertura do
pregão desta quinta-feira. Tudo indica que teremos uma alta especulativa na
abertura. Vamos aguardar.

Acompanhe o gráfico do café na Bolsa de Nova
York:

O contrato com vencimento em março fechou em queda de 370 pontos,
cotado a 131,30 centavos de dólar por libra-peso (mínima de 131,10 cents e a
máxima de 135,25 cents). Já o maio também fechou em queda de 375 pontos, cotado
a 133,95 cents de dólar por libra (mínima de 133,90 cents e máxima de 135,80
cents).

Em Londres, o clima desfavorável também foi contagiado pelo
pregão de NY. Na Euronext/Liffe, o março fechou em queda de 2 dólares, cotado a
2.045 dólares por tonelada. Já o maio teve desvalorização de 7 dólares, cotado a
2.063 dólares por tonelada.

As rolagens entre maio e maio estão crescendo
progressivamente, antes do início da notificação da primeira posição no próximo
dia 21 de fevereiro. O spread entre março e maio ficou no nível de 265 pontos,
contra 270 pontos da terça-feira. O volume negociado no pit foi estimado em
3.203 lotes, com as opções tendo 8.475 calls e 7.471 puts. No eletrônico da ICE
o volume atingiu a marca de 13.261 contratos. O contrato de robusta de março
encerrou cotado a 92,00 centavos de dólar por libra.

Acompanhe o fechamento do café nas bolsas
internacionais:

Fonte: http://agroblogbrasil.blog-se.com.br/blog/conteudo/home.asp?idblog=13232