Café: número de pessoas que rejeitam a bebida cai no Brasil

Um dos principais fatores da queda de rejeição à bebida é que hoje é discutível a idéia de que café faz mal à saúde. “Nesse sentido, tem sido importante as recomendações da classe médica, com relação aos efeitos do café sobre problemas de dor de estômago,

21 de novembro de 2005 | Sem comentários Consumo Torrefação
Por: Estadão

Cabo de Santo Agostinho, 17 – Diminui o número de não-consumidores de café entre a população brasileira acima da faixa de 15 anos. O índice de não-consumidores, que era de 8% em 2004, passou para 7% (cerca de 4 milhões de pessoas) este ano. O resultado está em pesquisa anual realizada pela InterScience, contratada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

Um dos principais fatores da queda de rejeição à bebida é que hoje é discutível a idéia de que café faz mal à saúde. “Nesse sentido, tem sido importante as recomendações da classe médica, com relação aos efeitos do café sobre problemas de dor de estômago, insônia, etc. O café não é mais o vilão da história”, diz a diretora da InterScience, Ivani Rossi.

Outro aspecto destacado pela diretora é que o aumento do consumo está associado ao crescimento da renda da população. “Tanto é verdade que justamente nas classes mais baixas existe maior número de não-consumidores e é ali, nas classes C e D, que perdura a cultura de que café faz mal à saúde”, explica Ivani

A diretora diz, ainda, que os novos consumidores são atraídos pelo aroma e sabor do café. “O consumidor responde a uma melhor qualidade oferecida.” Também se nota que há uma variedade de opções de produto, antes restrita ao torrado e moído e solúvel (instantâneo). Até pouco tempo, o consumidor tinha por base apenas a marca de café. “Atualmente, outros aspectos são percebidos, como tipos de grãos, origem etc”, observa Ivani.

Entre outra recomendações, a InterScience sugere que a indústria mantenha as ações de marketing na mídia, paralelamente a um esforço de esclarecimento junto aos produtores. Outra sugestão é melhorar cada vez mais a qualidade do produto. “Não é preciso mais viajar ao exterior para saborear um bom café brasileiro”, conclui.

Ivani Rossi participou hoje como palestrante do 13º Encontro da Indústria de Café (Encafé), que ocorre até sábado em Cabo de Santo Agostinho, no litoral ao sul de Recife (PE).



Tomas Okuda


Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Café: número de pessoas que rejeitam a bebida cai no Brasil

18 de novembro de 2005 | Sem comentários Consumo Torrefação
Por: Estadão por Tomas Okuda

Cabo de Santo Agostinho, 17 – Diminui o número de não-consumidores de café entre a população brasileira acima da faixa de 15 anos. O índice de não-consumidores, que era de 8% em 2004, passou para 7% (cerca de 4 milhões de pessoas) este ano. O resultado está em pesquisa anual realizada pela InterScience, contratada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

Um dos principais fatores da queda de rejeição à bebida é que hoje é discutível a idéia de que café faz mal à saúde. “Nesse sentido, tem sido importante as recomendações da classe médica, com relação aos efeitos do café sobre problemas de dor de estômago, insônia, etc. O café não é mais o vilão da história”, diz a diretora da InterScience, Ivani Rossi.

Outro aspecto destacado pela diretora é que o aumento do consumo está associado ao crescimento da renda da população. “Tanto é verdade que justamente nas classes mais baixas existe maior número de não-consumidores e é ali, nas classes C e D, que perdura a cultura de que café faz mal à saúde”, explica Ivani

A diretora diz, ainda, que os novos consumidores são atraídos pelo aroma e sabor do café. “O consumidor responde a uma melhor qualidade oferecida.” Também se nota que há uma variedade de opções de produto, antes restrita ao torrado e moído e solúvel (instantâneo). Até pouco tempo, o consumidor tinha por base apenas a marca de café. “Atualmente, outros aspectos são percebidos, como tipos de grãos, origem etc”, observa Ivani.

Entre outra recomendações, a InterScience sugere que a indústria mantenha as ações de marketing na mídia, paralelamente a um esforço de esclarecimento junto aos produtores. Outra sugestão é melhorar cada vez mais a qualidade do produto. “Não é preciso mais viajar ao exterior para saborear um bom café brasileiro”, conclui.

Ivani Rossi participou hoje como palestrante do 13º Encontro da Indústria de Café (Encafé), que ocorre até sábado em Cabo de Santo Agostinho, no litoral ao sul de Recife (PE).



 


Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.