São Paulo, 26 – O mercado físico segue calmo, “curto de comprador”, informa um corretor de Santos (SP). Segundo ele, o exportador está de “barriga cheia”, e sem pressa para embarcar o produto.
Os contratos futuros na Bolsa de Nova York encerraram com pequena alta hoje, cerca de 0,6%, base maio/09. No entanto, o desempenho dos contratos foi anulado pela queda do dólar. A moeda norte-americana fechou em queda de 0,36%, a R$ 2,24. Com isso, os preços mantiveram-se praticamente estáveis em relação ao dia anterior. O comentário é que as vendas na praça de Santos estão praticamente paradas. “Ouve-se alguns negócios de cooperativas no sul de Minas, mas nada significativo”, diz a fonte. Café tipo 6, bebida dura para melhor, de boa qualidade a fino, está cotado entre R$ 260/R$ 265 a saca de 60 kg.
Os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) informam que boas chuvas foram observadas nos últimos dias em algumas das principais regiões cafeeiras do País, como alta mogiana e Garça, sul de Minas e Espírito Santo.
O indicador de preço Cepea/Esalq para o café arábica, tipo 6, bebida dura para melhor, ficou em R$ 267,30 a saca, com elevação 0,3% em relação ao dia anterior.
Os contratos futuros de arábica na BM&F encerraram em alta. Maio/09 subiu US4 1,25, a US$ 128,95 a saca. Setembro/09 avançou US4 0,95, a US4 137,45 a saca.
Levantamento preliminar do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) mostra que os embarques de grãos verdes em março, até hoje, alcançam 1.832.174 sacas, em queda de 15,6%, em relação ao observado no mesmo período do mês anterior. Em fevereiro passado foram embarcadas 2.528.764 sacas.
Este mês, até hoje, foram emitidos certificados de origem de 2.212.824 sacas, resultado 5,9% inferior em comparação com o mesmo período do mês anterior. (Tomas Okuda)