CAFÉ: MERCADO FECHOU A SEXTA NA ESPECTATIVA DA ESTIMATIVA DA CONAB PARA SAFRA DO BRASIL

A semana foi de poucas alterações nos preços internacionais do café. As cotações oscilaram dentro de uma margem relativamente estreita na Bolsa de Mercadorias de Nova Iorque e também no Brasil. A expectativa está voltada para a divulgação do segundo levantamento da Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) para a safra brasileira de café 2006/2007, que começa a ser colhida.

A expectativa do mercado é de que não haja uma grande alteração em relação ao número de dezembro, que apontou a safra entre 40,4 e 43,5 milhões de sacas. No entanto, os produtores esperam que a estimativa possa ser reduzida, especialmente em função de problemas com falta de chuvas desde a florada e o veranico do começo do ano, que prejudicou as lavouras em diversas regiões. Dentro desse cenário, pode haver uma redução na previsão em áreas como a Zona da Mata de Minas Gerais, sul de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia.

Muitos operadores não adotaram maiores posicionamentos nessa semana, esperando a estimativa da Conab. A comercialização seguiu bastante calma no Brasil. O dólar em queda impediu a melhora nas cotações mesmo diante de alguns movimentos positivos dos preços em NY.

A comercialização da safra de café 2005/2006 (julho/junho) do Brasil encontra-se em 61% do total. O dado faz parte do levantamento mensal de SAFRAS & Mercado, com base em informações colhidas até 31 de março. O ritmo dos negócios está no mesmo patamar em relação a igual período de 2005, quando também 86% da safra 2004/2005 estava comercializada.

Com isso, já foram comercializadas 29,45 milhões de sacas, tomando-se por base a estimativa de SAFRAS & Mercado, de uma safra 2005/2006 de café brasileira de 34,30 milhões de sacas.

(LC)