Empresa está em processo de expansão para as regiões Central e Centro-Oeste de Minas e apresenta nova linha de produtos, que inclui cappuccino, achocolatado, leite em pó e refrescos
O mercado cafeeiro no Brasil continua em ascensão e o consumo, em 2018, deve alcançar 22,7 milhões de sacas. O setor tem recebido investimentos como a implantação de novas unidades industriais e isso tem refletido no segmento varejista com a diversificação do mix e o desenvolvimento de produtos de classes superiores, o que tem aumentado a média da qualidade do café no mercado. O cenário promissor fortaleceu a confiança de investidores como por exemplo, o empresárioLuiz Carlos Moreira Barbosa, diretor-fundador do Café Jequitinhonha. A empresa está comemorando os seus 20 anos cominvestimentos da ordem de R$ 10 milhões na ampliação do mix de produtos, com o lançamento da linha de cappuccino, achocolatado, leite em pó e refrescos, e na expansão do mercado. O aporte também contempla a contratação de funcionários, o projeto de nova sede e novos maquinários. Os novos produtos serão apresentados para ao tradedurante a Superminas, que será realizada entre os dias 16 e 18 de outubro, no Expominas.
Hoje, o Café Jequitinhonha se consolida entre as 65 empresas maiores indústrias de café do país no ranking produzido pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Segundo Barbosa, a empresa deu uma guinada em sua história com a compra das marcas Sicafé e Café Forte Serra Lima, em 2010. Agora, a empresa atua para expandir o mercado para as regiões Central e Centro-Oeste do estado, apresentando seu novo mix de produtos. A expectativa é que com o novo mix o crescimento da empresa se mantenha nos 15% ao ano. “Acreditamos que, em 2019, o cenário econômico seja favorável, o que nos dará segurança para seguir com os investimentos e mantermos o crescimento médio de 15% ao ano, registrado mesmo durante o período de crise que o país vivenciou nos últimos anos. A expansão para os mercados das regiões Central e Centro-Oeste de MG, de acordo com Luiz Carlos, é estratégica e busca resgatar a identidade de grande parte da população desta região que imigrou do norte de Minas, onde nasceu o Café Jequitinhonha. “Várias cidades dessas regiões, como por exemplo, em Itaúna, Pará de Minas, Divinópolis, Nova Serrana e Sete Lagoas há uma grande concentração de cidadãos nascidos no Norte de Minas, que migraram em busca de emprego e novas oportunidades, mas que ainda guardam na memória a história de sua terra natal”, explica.
O mix da empresa inclui 19 itens, sendo que as novas linhas contemplam o Cappuccino Jequitinhonha Classic, de 200g, Leite Integral Jequitinhonha, de 200g e 400g; Refresco em pó, de 240g, em diversos sabores; achocolatado instantâneo RadCau, 300g. A empresa trabalha com a linha tradicional de cafés nas versões tradicional e extra forte. No mercado, existem três linhas: a tradicional, café especiais e gourmet. A escolha pela diversificação com as linhas de achocolatados de cappuccino, leite em pó e refrescos tem um fundamento lógico, uma vez que, além de não serem afetados pela sazonalidade, possuem uma complementaridade à linha do café e ao consumo de produtos no café da manhã. “Queremos ocupar mais espaço nos pontos de venda compondo um mix de produtos que estão inter-relacionados. Por exemplo, no verão, as pessoas consomem mais bebidas frias, como sucos e refrescos; e pela manhã, são consumidas mais bebidas quentes, como o café, leite e achocolatado”, destacou.
O diretor explica que os novos produtos devem ter, até o final desse ano, maior participação no faturamento da empresa. “Com a estabilidade econômica, o consumidor terá melhores oportunidades, melhoria de renda, maior capacidade de compra e, por isso, esperamos que o novo mix corresponda a 10% de toda a receita”, destacou Luiz Carlos.
Em relação ao período de recessão registrada no Brasil, a marca Café Jequitinhonha manteve a força e a atitude, gravados em seu DNA. “Esse período de estagnação econômica no país já permanece por 4 anos, mas isso não nos afetou diretamente. Quando começou-se a falar em crise, iniciamos um trabalho de prevenção e mudamos a forma de trabalhar. Agora, nosso desafio é manter o processo de expansão do nosso mercado, consolidar nossa marca na região onde já atuamos e fortalecer, ainda mais, nossa gama de produtos diferenciados”, diz.
Ampliação de negócios na Superminas
O Café Jequitinhonha participará do segundo maior evento do setor supermercadista e de padarias do país, onde podem ser encontradas novidades em produtos e serviços, tendências, desenvolvimento profissional e oportunidades de negócios. Além das oportunidades comerciais e tendências em serviços e produtos a Superminas é uma grande fomentadora do crescimento profissional. São cerca de 70 apresentações como palestras, talk shows, workshops, visitas técnicas, oficinas e fóruns. Segundo o gerente comercial do grupo Café Jequitinhonha, Adelmo Bicalho, a expectativa é que a Superminas incremento de50% nas vendas dos produtos. “O evento é uma vitrine importante e queremos realizar negócios com o setor atacadista para impulsionar as vendas na região em que atuamos”, destaca.
A Superminas é realizada pela Associação Mineira de Supermercados (AMIS) e o Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (AMIPÃO), e em 2017, reuniu 54,7 mil visitantes de 650 municípios mineiros e 27 estados nacionais, além de compradores internacionais. Com 480 estandes, um recorde para o evento, a Superminas gerou negócios da ordem de R$ 1,85 bilhão no ano passado.
Sobre o Café Jequitinhonha
A história do Café Jequitinhonha começou, há 20 anos, em 1998, na casa do visionário empreendedor Luiz Carlos Barbosa, em Capelinha, em Minas Gerais, que iniciou o processamento do café e deu o nome à marca em homenagem ao Vale do Jequitinhonha. Luiz Carlos uniu seu apreço pelo café, somado à sua experiência como degustador e classificador do produto, para criar uma das indústrias cafeeiras mais fortes do estado.
Luiz Carlos torrava os grãos comprados de fazendas da região e os vendia em embalagens que ele mesmo produzia. No ano 2000, a empresa já demonstrava prosperidade, então a marca foi registrada e a produção foi transferida para uma nova fábrica. Começou-se, então, investimentos para a compra de maquinários e contratação de pessoas. Nesta época, a empresa tinha um representante que atendia dez cidades da região.
Com dedicação e esforço, em 2003, mais três colaboradores foram contratados para fazerem parte do time do Café Jequitinhonha. Com a contratação destes funcionários, o plano de expansão foi iniciado, e novos mercados começaram a ser trabalhados.
Em 2010, a Café Jequitinhonha incorporou as marcas Sicafé e Café Forte Serra Lima numa importante aquisição, que potencializou o processo de expansão da empresa. As marcas já eram tradicionais há mais de 30 anos no mercado do Vale do Aço e Leste do estado. Esse passo agregou ainda mais valor à marca Jequitinhonha.
Com o crescimento das vendas, mais colaboradores foram contratados. A empresa modernizou-se, e com esforço e perseverança, 230 cidades do estado passaram a ser atendidas por um dos melhores cafés da região.
Após muitos anos de afinco, garra e zelo, em 2016, a Indústria de Café Jequitinhonha deu outro grande passo. As vendas que ainda eram feitas na modalidade pronta-entrega passaram a ser feitas por meio do sistema pré-vendas. Esta mudança possibilitou que nossos cafés chegassem a um número maiores de lares!
Agora, em 2018, a Café Jequitinhonha chega aos seus 20 anos com resultados e desafios ainda maiores, entre eles, a construção da sua nova sede, a incorporação de novos produtos em seu mix e a conquista de novos mercados.