Café: Em ajustes, Bolsa de Nova York recua cerca de 100 pts nesta manhã de 5ª feira e se distancia de US$ 1,50/lb


Café: Em ajustes, Bolsa de Nova York recua cerca de 100 pts nesta manhã de 5ª feira e se distancia de US$ 1,50/lb
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com queda próxima de 100 pontos nesta manhã de sexta-feira (22) e estendem as perdas registradas na sessão anterior. Mesmo diante de fundamentos positivos, o mercado tem demonstrado fraqueza técnica após testar preços acima de US$ 1,50 por libra-peso na véspera.


Por volta das 09h26, o vencimento setembro/16 registrava 145,85 cents/lb com 100 pontos de queda, o dezembro/16 anotava 149,10 cents/lb com 80 pontos de desvalorização. Já o contrato março/17 estava cotado a 151,90 cents/lb com 80 pontos de recuo, enquanto o maio/17 tinha 153,35 cents/lb com 90 pontos de baixa.


Apesar da queda, agências internacionais informam que os operadores seguem atentos ao clima no cinturão brasileiro e seus reflexos para a safra 2016/17. No início da semana, geadas de média e baixa intensidade afetaram algumas áreas produtoras do Paraná, São Paulo e Minas Gerais. “Os comerciantes estão cautelosos com as crescentes previsões de frio no Brasil”, reportou ontem (21) a Reuters.


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Veja como fechou o mercado na quinta-feira:


Café: Após operar em alta, Bolsa de Nova York demonstra fraqueza técnica e fecha do lado vermelho da tabela nesta 5ª


As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam a sessão desta quinta-feira (21) com leve queda, em ajustes técnicos, após registrarem alta durante a maior parte do dia, o que demonstra a fraqueza do mercado em se manter acima do patamar de US$ 1,50 por libra-peso. Quando estava em alta, os preços externos repercutiam as incertezas em relação à safra 2016/17 do Brasil e a greve dos caminhoneiros na Colômbia.


O contrato julho/16 encerrou a sessão de hoje cotado a 144,65 cents/lb com 315 pontos de queda, o setembro/16 anotou 146,85 cents/lb com 15 pontos de baixa. Já o vencimento dezembro/16 registrou 149,90 cents/lb e o março/17, mais distante, teve 152,70 cents/lb, ambos com 5 pontos de desvalorização.


Segundo agências internacionais, os operadores seguem atentos ao clima no cinturão do Brasil e seus reflexos para a safra 2016/17. No início da semana, geadas de média e baixa intensidade afetaram algumas áreas produtoras do Paraná, São Paulo e Minas Gerais. “Os comerciantes estão cautelosos com as crescentes previsões de frio no Brasil”, reportou a Reuters.


Mapas climáticos da Somar Meteorologia apontam que o frio deve continuar nos próximos dias, principalmente na parte Sul do cinturão produtivo de café. Em algumas áreas da Zona da Mata de Minas Gerais e Espírito Santo, como na Bahia, podem ocorrer chuvas isoladas até sexta-feira.


De acordo com o analista da Origem Corretora, Anilton Machado, apesar dos fundamentos serem altistas para o mercado, as cotações resistem em ficar acima de US$ 1,50/lb. “Durante boa parte da sessão, as cotações trabalharam em alta com o setembro/16 buscando o patamar dos 150,00 cents/lb. Como não conseguiram o objetivo, a máxima do dia foi de 149,75 cents/lb, e o movimento reverteu fechando a 146,85 cents/lb com baixa de 15 pontos”, explica.


O dólar comercial fechou com alta de 1,01% nesta quinta-feira, cotado a R$ 3,2816 na venda, com investidores realizando lucros após os recentes tombos no mercado. A moeda estrangeira mais valorizada em relação ao real tende a encorajar as exportações da commodity, mas pressiona os preços externos.


Do lado altista, deu suporte ao mercado durante boa parte do dia o prolongamento da greve dos caminhoneiros na Colômbia. Segundo a Reuters, o problema logístico no país da América do Sul, um dos maiores produtores do grão no mundo, contribuiu para os ganhos registrados na sessão anterior.


Mercado interno


Nas praças de comercialização do Brasil, os negócios com café seguem isolados apesar da valorização nas cotações no início da semana. Os cafeicultores também têm dedicado atenção ao final da colheita. “Pesquisadores do Cepea indicam que alguns pequenos lotes da variedade têm sido negociados, mas, no início desta semana, o mercado esteve mais calmo”, reportou o “Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP)


O tipo cereja descascado fechou com maior valor de negociação hoje em Espírito Santo do Pinhal (SP) com R$ 600,00 a saca e alta de 7,14% . Foi a maior variação no dia dentre as praças.


O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 575,00 a saca e alta de 0,88%. A maior oscilação no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) que teve recuo de 0,97% e saca a R$ 511,00.


O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Araguari (MG) com R$ 530,00 a saca – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Espírito Santo do Pinhal (SP) com R$ 520,00 a saca e avanço de 1,96%.


Na quarta-feira (20), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 501,38 com alta de 0,02.


Bolsa de Londres


A Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, registrou leve alta nesta quinta-feira. O contrato julho/16 anotou US$ 1810,00 por tonelada com alta de US$ 2, o setembro/16 teve US$ 1818,00 por tonelada com avanço de US$ 2 e o novembro/16 anotou US$ 1842,00 por tonelada com valorização de US$ 4.


Na quarta-feira (20), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 413,77 com alta de 0,33%.

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