CAFÉ É A BASE DA ECONOMIA DE PATROCÍNIO, MG

Do G1 Triângulo Mineiro


TV Integração Cidade


Peabirus CAFÉ É A BASE DA ECONOMIA DE PATROCÍNIO, MG


Cidade se desenvolveu a partir do local onde foi construída a igreja matriz.
A história do município é tema de série de reportagens.


A história de Patrocínio, no Alto Paranaíba, é tema de uma série de
reportagens do projeto “Integração Cidade”. A cidade de 169 anos é conhecida
como a terra do café e, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), a cidade tem mais de 80 mil habitantes e 85 bairros, além de
ruas e avenidas largas.


O café visto por todos os lados é a base da economia que movimenta o comércio
e a prestação de serviços. A imagem de um Cristo no alto do morro na entrada da
cidade dá boas vindas aos visitantes. E ele é uma marca que identifica a
religiosidade dos moradores.


A igreja de duas torres, que se tornou a matriz, foi construída pelos
moradores do então Arraial do Salitre, em 1804. Segundo a historiadora Maria de
Fátima Machado, até definir o nome como Patrocínio, foram vários outros.


“O primeiro nome foi Catiguá, devido aos negros e os primeiros habitantes que
eram os índios. Depois recebeu o nome de Brumado dos Pavões. Em seguida foi
chamada de Salitre, por conta das águas mineiras. Depois virou Arraial Nosso
Senhor do Patrocínio, para só depois se tornar Patrocínio, que significa
proteção”, contou.


O povoado surgiu por conta da passagem dos bandeirantes, que fizeram do local
um ponto para abastecimento. A professora Maria Helena de Resende Malagoli é
descendente de pioneiros e disse que Patrocínio foi oficialmente reconhecido
como município em 7 de abril de 1842, há 169 anos. E embora o ponto de parada
dos bandeirantes tenha sido perto do extinto rio Catiguá, a cidade se
desenvolveu a partir do local onde foi construída a igreja matriz.


“O crescimento se deu a partir da Praça Monsenhor Tiago, mais conhecida como
Praça da Matriz. Ali também foi construído um sobrado estilo colonial. Esse
sobrado foi construído pelo capitão Teodoro Honorato Gonçalves. E em volta da
praça, foram construídas casas. A partir dali cresceu alinhando com outras
ruas”, explicou a professora.


Já um casarão branco de grandes janelas foi construído em 1922 pelo Coronel
Honorato Martins Borges. O local se tornou, anos depois, a primeira Câmara de
Vereadores e a primeira Prefeitura. Hoje é um museu que guarda preciosidades da
história da cidade.


Na segunda reportagem serão abordados quais são os setores que movimentam a
economia do município.

Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.