Café do Centro abrirá 100 cafeterias no mercado asiático

De olho no mercado asiático, a torrefadora de cafés gourmet Café do Centro, do Grupo Branco Peres, em conjunto com investidores japoneses, têm planos de abrir 100 cafeterias, nos próximos dez anos, em diferentes países do continente. “O mercado asiático apresenta grandes taxas de crescimento no consumo de cafés gourmets.

O Japão é o maior comprador de cafés especiais do mundo”, afirma o sócio diretor da empresa, Rafael Branco Peres. O primeiro passo foi dado no último dia 28 de maio, com a inauguração da primeira loja em Tóquio, no Japão. O investimento inicial foi de aproximadamente US$ 1 milhão, com o desenvolvimento de produtos, pesquisas, embalagens e em uma loja de 100 m², localizada em frente ao Palácio Imperial em Tóquio. “Trata-se de uma inovação.

Além do café, nós vamos oferecer aos japoneses produtos tipicamente brasileiros”, diz Peres. “O hábito de tomar café expresso em xícara é recente entre os japoneses . Assim como no Brasil, queremos que as cafeterias sejam um ponto de encontro dos japoneses”, completa. Segundo o executivo, outras duas lojas deverão ser abertas, ainda esse ano no Japão. Uma delas já possui até um ponto definido: Yokohama. A China deverá receber sua primeira loja em 2007. “Os chineses estão desenvolvendo o hábito de tomar café agora. Pretendemos participar e contribuir com esse desenvolvimento”, afirma o sócio diretor do Café do Centro. “Além de Japão e China, o projeto prevê a abertura de lojas na Coréia, Taiwan e, ao fim do projeto, no Vietnã”, completa.

Promoção O preço inicial da xícara no Japão é R$ 7 e deve subir para R$ 15 em dois meses. É esperada a venda de mil a 1,5 mil xícaras por dia. “O preço inicial é promocional. O intuito é que os japoneses conheçam o produto. Nós já enviamos cerca de mil quilos de produtos para eles”, diz Peres.

A empresa que completou 90 anos em 2006, utiliza cafés das regiões da Mogiana (SP), Paraná, Sul de Minas, cerrado mineiro, Pernambuco e Bahia. “Queremos completar 100 anos com 100 lojas na Ásia”, afirma o executivo.