FÓRUM DE LEITORES
01/09/2007
Com relação ao editorial O TCU e o país do carnaval (31/8, A3), gostaria de fazer algumas observações relativas à promoção comercial do café. O articulista mostra-se desatualizado, pois os investimentos e esforços que vêm sendo realizados na promoção e marketing dos Cafés do Brasil, tanto por meio da Apex Brasil, do Ministério do Desenvolvimento, quanto pelo Ministério da Agricultura, por meio do Programa Integrado de Marketing do Café, com significativa contrapartida do setor privado, são consistentes, altamente profissionais e estão efetivamente mudando o conceito e reposicionando o Brasil como maior fornecedor mundial de cafés de alta qualidade.
Pesquisa realizada este ano pela National Coffee Association (entidade que congrega as torrefadoras norte-americanas), entre os consumidores daquele país, aponta Brasil e Colômbia empatados como “origens de cafés mais conhecidas”. Gostaria de lembrar, também, que o Brasil é hoje o maior fornecedor de cafés de qualidade para os mercados mais exigentes do mundo, como Alemanha, Itália, Japão e países nórdicos.
NATHAN HERSZKOWICZ, diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic)
Rio de Janeiro
N. da R. – Essa percepção não é o que se nota no varejo dos países mais desenvolvidos, onde os blends oferecidos ao consumidor raramente mencionam o produto brasileiro. Mas o presidente da Abic tem o direito inegável de se mostrar satisfeito com o esforço promocional.