Café derruba vagas de empregos em MG pelo 2º mês

24/11/2006 05:11:33 –

30 de novembro de 2006 | Sem comentários Comércio Mercado Interno
Por: Jornal Estado de Minas

O fim da colheita de café em Minas Gerais derrubou o saldo de empregos com carteira assinada no estado, pelo segundo mês consecutivo. A diferença entre contratações e demissões resultou numa queda de 10,55 mil postos de trabalho formal, a maior retração no país, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego.

Entre os segmentos pesquisados, apenas a agricultura apresentou redução no saldo de empregos formais em outubro, na comparação com setembro. As entressafras de café e da cana-de-açúcar foram os principais motivos para essa retração. Em Minas, o quadro geral de empregos formais já havia registrado diminuição em setembro, quando o saldo ficou negativo em 9,8 mil. Os dois últimos meses coincidem com o fim dos contratos de trabalhadores temporários em lavouras de café no estado, o que provoca essa queda todo ano.

“Todos os trabalhadores de curto prazo na colheita de café atualmente têm carteira de trabalho assinada. Nessa época do ano, é normal que o quadro de emprego formal no campo dê sinais negativos, por causa dos fins dos contratos”, explica Rodrigo Pontes, assessor técnico da Comissão de café da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg). Os colhedores, como são chamados no campo, são admitidos entre maio e junho, com previsão de trabalhar na retirada do café por quatro ou cinco meses.

NO ANO A segunda queda consecutiva no quadro de contratações formais em Minas em outubro, contudo, não afetou o desempenho do estado no ano. Os números do Ministério do Trabalho mostram que no acumulado dos 10 primeiros meses o saldo de empregados com carteira assinada está em 199,5 mil. Esse número é 4,8% maior que o registrado no mesmo período de 2005, quando foi de 190,4 mil. Desde janeiro, o segmento de serviços é o que mais empregou, com 68,2 mil postos. Em seguida, aparecem a indústria (43,7 mil) e a construção civil (27,2 mil). (RA)

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