05/05/2009 – O café produzido no cerrado da Bahia tem como característica a alta mecanização e padronização da produção. Com tecnologia de ponta e constante inovação, o café arábica desta região tem recebido especial atenção.
Prova disso tem sido as constantes visitas de grupos como Illy, Eisa, entre outros importantes compradores de café do mercado internacional. Além destes, inúmeros grupos empresariais visitam a região para entender a dinâmica local. Um bom exemplo é o grupo de mineiros, da região do cerrado de Minas, que no final deste mês de maio fará uma visita técnica com mais de 40 cafeicultores para conhecer o Oeste da Bahia.
Organizados pela BAHIA COFFEE Produtores Associados, entidade que representa o setor produtivo local, estão ocorrendo visitas entre os cafeicultores locais nas principais fazendas produtoras de café. Para o presidente da entidade, Lucas Garcia, o intuito é promover intercâmbio técnico entre os produtores locais, fato que não vinha ocorrendo em igual proporção.
Durante o mês de maio, foram cinco visitas, possibilitando importantes debates para serem definidas prioridades ao programa de pesquisa PIP/Café. Com uma modalidade inédita de pesquisa técnica para a região o programa foi criado no inicio do ano e as principais demandas estão sendo identificadas no campo, para se realizar pesquisa direcionadas para a realidade local. Segundo Gabriel Bartholo, coordenador do programa, foi possível com estas visitas entender melhor cada demanda do setor produtivo para iniciar novos projetos de pesquisas e avançar na busca por soluções que afetam a produção do café do cerrado da Bahia.
Além do debate técnico, as visitas promoveram um encontro empresarial de alto nível entre os cafeicultores locais. Considerando que as grandes distâncias entre as fazendas dificultam o encontro no dia-a-dia, estas visitas permitiram aos empresários reunirem-se para discutirem problemas que vão além de questões técnicas, ressalta o gerente administrativo da Bahia Coffee, Ivanir Maia. Outras visitas virão após a colheita, para continuar o trabalho de fortalecimento da cafeicultura do Oeste da Bahia, que a cada dia ganha novo impulso, tendo a frente a nova força associativista da Bahia Coffee.