Café: Com dólar em R$ 3,61, Bolsa de Nova York avança mais de 200 pts nesta tarde de 6ª feira

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta acima de 200 pontos nos principais vencimentos nesta tarde de sexta-feira (11) e recuperam todas as perdas de ontem.

Por: Por: Jhonatas Simião

 Além das oscilações com base em indicadores técnicos, a queda do dólar em relação ao real também acaba dando suporte aos preços no mercado externo.


Por volta das 12h35, o vencimento maio/16 tinha 124,30 cents/lb com alta de 215 pontos, o julho/16 registrava 126,05 cents/lb com avanço de 200 pontos. Já o contrato setembro/16 tinha 127,75 cents/lb com valorização de 200 pontos, enquanto o dezembro/16 operava com 129,75 cents/lb e 200 pontos positivos.


Segundo o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, o mercado registra recompras técnicas e opera em patamares interessantes. “Acredito que não há variável no front capaz de tirar das cotações esse marasmo. O nível de 120,00 cents/lb será consolidado”, afirma.


Ainda acompanhando as incertezas em relação à política no Brasil, o dólar fechou ontem abaixo de R$ 3,64, menor valor desde agosto de 2015, após o Ministério Público de São Paulo solicitar a prisão preventiva do ex-presidente Lula. Às 12h19, a moeda norte-americana operava em queda de 0,68%, vendida a R$ 3,6165. O dólar menos valorizado que o real acaba desencorajando as exportações da commodity.


No mercado físico brasileiro os negócios com café seguem lentos com a proximidade da nova safra e os preços aquém das expectativas da maioria dos cafeicultores. Na quinta-feira (10), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 482,98 com queda de 0,79%.


Segundo o Cepea, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira 13 acima, caiu quase R$ 50,00 a saca em um mês. Com isso, os compradores estão mais atentos uma vez que essa situação leva os torrefadoras nacionais a aumentarem a parcela de arábica na elaboração dos blends. Além disso, agentes também indicam que a maior oferta de arábica a partir de meados do ano pode influenciar novas quedas do robusta.


Fonte: Notícias Agrícolas

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