Diante disso, a diferença entre os preços das variedades foi de 35,71 reais por saca, com vantagem para o robusta.
Nessa sexta-feira, 30, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo, fechou acima do Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo.
O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta, que acumulou expressivo avanço de 16,73% em agosto, fechou a R$ 1.483,95/saca de 60 kg no dia 30, novo recorde real da série histórica do Cepea, iniciada em novembro de 2001 para a variedade (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI de julho/24).
O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica encerrou a sexta-feira a R$ 1.448,24/sc, com alta de 2,3% no acumulado do mês. Diante disso, a diferença entre os preços das variedades foi de 35,71 reais por saca, com vantagem para o robusta.
Até então, considerando-se as séries históricas de ambas variedades levantadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a única vez em que o robusta havia operado acima do arábica foi entre outubro de 2016 e janeiro de 2017.
Ressalta-se que, naquele momento, a maior diferença de preços entre as variedades chegou a 20 Reais (no dia 3 de janeiro de 2017). Isso significa que o robusta nunca esteve tão mais caro que o arábica.
Segundo pesquisadores do Cepea, assim como observado entre o encerramento de 2016 e o início de 2017, o mercado de robusta enfrenta problemas de oferta no Brasil e na Ásia.
Vale lembrar que o movimento de alta no preço do robusta vem sendo verificado pelo Cpeea desde o último trimestre de 2023.
Assim, os preços da variedade atingiram patamares recordes reais em março de 2024, os quais vêm sendo renovados com certa frequência desde então, sobretudo nas últimas semanas.
Outras informações sobre o mercado brasileiro de café: https://cepea.esalq.usp.br/br/indicador/cafe.aspx , por meio da Comunicação Cepea, Dra. Margarete Boteon, Renato Garcia Ribeiro, Anne Bianchi e Luiz Silvério.
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