Café brasileiro precisa desenvolver tecnologia – #agrocafe2011

Por: Tribuna da Bahia

23/03/2011 
  
Com perspectiva de chegar a 2012 como o maior consumidor mundial de café – superando os Estados Unidos – título que se soma ao de maior produtor e maior exportador, o Brasil terá de investir cada vez mais em tecnologia, seja no laboratório, na lavoura, na infraestrutura, ou na indústria.


O desafio é não apenas atender em volume e qualidade à demanda, mas ser competitivo, sustentável, ambientalmente correto e economicamente sustentável. Estas conclusões permearam todas as apresentações no 12º Simpósio Nacional do Agronegócio Café (Agrocafé).


O painel “Avanços tecnológicos do agronegócio café”, coordenado pelo presidente do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Florindo D’Alberto, e pelo presidente da Associação dos Cafeicultores do Oeste da Bahia (Abacafé), Glauber de Castro, abordou o papel da pesquisa científica, mecanização e industrialização do grão, e teve como palestrantes o pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas, Luiz Carlos Fazuoli, o diretor geral da Lilla Máquinas Indústria e Comércio, Fernando Fernandes, o gerente comercial da empresa Pinhalense, Reymar Andrade, Tomás Miguel, da Paini & Alves, e o diretor de marketing da Café Brasil, Marcelo Frota.


De acordo com o pesquisador do IAC, a tecnologia, que tem de estar presente em todas as etapas da produção, está ao alcance do produtor brasileiro, e este precisa tomar decisões para escolher entre as melhores para o contexto dele. “Temos 104 cultivares registrados no Sistema de Registro Nacional do MAPA.


O Projeto Genoma já identificou 33 mil genes do cafeeiro, há diversos clones em estudo ou disponíveis, e a possibilidade de estudar os transgênicos, que hoje são proibidos no Brasil, e indesejável em muitos mercados, mas esse quadro pode mudar no futuro”, afirmou.


“A alocação de recursos na pesquisa e assistência técnica do café é eficiente, concluiu Luiz Carlos Fazouli.
 
 

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