Café: Baggio investe R$ 2 milhões em unidade industrial de cápsulas

A nova planta tem capacidade produtiva de 25 milhões de cápsulas por ano.

17 de julho de 2018 | Sem comentários Consumo Torrefação

São Paulo, 16 – A Baggio Café investiu R$ 2 milhões em uma nova planta industrial para produção de cápsulas, localizada em Araras (SP), sua cidade sede. Com um equipamento importado da Itália, a empresa agora passa a controlar o processo de produção das cápsulas por completo. Antes, a Baggio terceirizava o encapsulamento, prática comum entre as torrefadoras do segmento, informa a empresa em comunicado.

A nova planta tem capacidade produtiva de 25 milhões de cápsulas por ano. Do total de R$ 2 milhões investidos, R$ 1,5 milhão foram destinados unicamente à máquina. A empresa é uma das primeiras marcas de café gourmet do Brasil a entrar no segmento de monodoses, após a queda da patente da Nespresso, em 2014. Já em 2015, a linha de café em cápsulas tornou-se a mais rentável da companhia, representando mais de 20% de seu faturamento.

Tendência em países europeus e no mundo todo, o consumo do café em cápsula é grande no Brasil. Segundo estudo realizado em 2017 pela Euromonitor, o segmento de cápsulas registra crescimento médio anual de 9% no País. Atualmente, o consumo é de cerca de 10 mil toneladas. Para Liana Baggio Ometto, diretora Comercial da Baggio Café, o consumo das monodoses veio para ficar. "Esse é um segmento que vem amadurecendo e crescendo constantemente. Investimos para criar diferenciação, detendo o controle de qualidade e a agilidade ao criar lançamentos", disse ela, no comunicado.

Uma das vantagens do encapsulamento próprio é a empresa tornar-se uma das primeiras indústrias a disponibilizar as cápsulas herméticas – tecnologia de conservação onde o nitrogênio fica dentro da cápsula e não em uma embalagem externa. Esse método mantém a qualidade e prolonga a validade do café por até 18 meses. "A decisão de investir em uma nova planta industrial e na compra dessa máquina de encapsulamento é parte do nosso desejo de controlar todo o processo de produção. Nos orgulhamos de ser uma marca moderna, que vai do cultivo da semente ao espresso na xícara", concluiu. 

Fonte: Q10/Estadão Conteúdo

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