19/12/2013 | Café
Sinais de melhora da demanda levaram os futuros do café para o nível mais alto desde 15 de outubro na Bolsa de Nova York. A valorização recente da variedade robusta fez com que algumas torrefadoras retomassem compras maiores de arábica para seus blends. Segundo analistas, o interesse de exportadores pelo arábica, negociado em NY, também está melhorando. Outro sinal de que a demanda vem crescendo são os estoques de café não-torrado nos EUA, que diminuíram 2% em novembro.
Esta foi a terceira queda consecutiva. Apesar disso, especialistas lembraram que as compras precisam aumentar ainda mais para sustentar o mercado. Duas safras volumosas no Brasil e uma produção maior na América Central e na Colômbia levaram os preços recentemente para o menor nível em mais de sete anos.
Ontem, o contrato com vencimento em março subiu 1,6%, a 115,95 centavos de dólar por libra-peso.
O açúcar bruto caiu 0,4% e atingiu nova mínima em três anos e meio. A expectativa de um grande excedente global continua pesando sobre o mercado e fez com que os preços caíssem em sete das últimas dez sessões. Na Bolsa de Chicago, o trigo cedeu 1,1% e registrou a quinta queda seguida, ainda pressionado por sinais de demanda menor pelo cereal norte-americano.
O Egito, maior importador mundial, anunciou na terça-feira a compra de trigo da Rússia e da Romênia, novamente deixando de fora os EUA.
A Soja caiu 1,6% e o Milho, 0,4%, com investidores liquidando apostas na alta das cotações.
Fonte: Angelo Ikeda, O Estado de S. Paulo
19/12/2013
Sinais de melhora da demanda levaram os futuros do café para o nível mais alto desde 15 de outubro na Bolsa de Nova York. A valorização recente da variedade robusta fez com que algumas torrefadoras retomassem compras maiores de arábica para seus blends. Segundo analistas, o interesse de exportadores pelo arábica, negociado em NY, também está melhorando. Outro sinal de que a demanda vem crescendo são os estoques de café não-torrado nos EUA, que diminuíram 2% em novembro.
Esta foi a terceira queda consecutiva. Apesar disso, especialistas lembraram que as compras precisam aumentar ainda mais para sustentar o mercado. Duas safras volumosas no Brasil e uma produção maior na América Central e na Colômbia levaram os preços recentemente para o menor nível em mais de sete anos.
Ontem, o contrato com vencimento em março subiu 1,6%, a 115,95 centavos de dólar por libra-peso.
O açúcar bruto caiu 0,4% e atingiu nova mínima em três anos e meio. A expectativa de um grande excedente global continua pesando sobre o mercado e fez com que os preços caíssem em sete das últimas dez sessões. Na Bolsa de Chicago, o trigo cedeu 1,1% e registrou a quinta queda seguida, ainda pressionado por sinais de demanda menor pelo cereal norte-americano.
O Egito, maior importador mundial, anunciou na terça-feira a compra de trigo da Rússia e da Romênia, novamente deixando de fora os EUA.
A Soja caiu 1,6% e o Milho, 0,4%, com investidores liquidando apostas na alta das cotações.
Fonte: Angelo Ikeda, O Estado de S. Paulo