Com isso, a tendência é que as exportações do Brasil, maior produtor de café, sejam desestimuladas no curto prazo e o ativo café fica mais barato para compradores estrangeiros.
Porto Alegre, 26 de janeiro de 2018 – Os preços internacionais do café tiveram avanço nesta semana, beneficiados pelo dólar mais fraco em relação ao real e também com outras divisas. Com isso, a tendência é que as exportações do Brasil, maior produtor de café, sejam desestimuladas no curto prazo e o ativo café fica mais barato para compradores estrangeiros.
Em Nova York, os contratos com entrega em março passaram de 121,25 centavos de dólar por libra-peso em 19 de janeiro para 123,65 centavos em 25 de janeiro, uma alta de 1,97%.
Completaram o tom positivo para os futuros do café relatos de
chuvas fortes na Colômbia e de fortalecimento do peso, fatores que devem
complicar a colheita e a comercialização de outro grande produtor e exportador mundial de café arábica.
Exportações
As exportações brasileiras de café em grão em janeiro, até o dia 21, com quatorze dias úteis
contabilizados, foram de 1,769 milhão de sacas de 60 quilos, com receita de US$ 281,60 milhões e um preço médio de US$ 159,20 por saca. Como comparação, em dezembro de 2017, as exportações brasileiras de café em grão totalizaram 2,580 milhões de sacas, e alcançaram 2,461 milhões de sacas em janeiro de 2017.
A receita média diária obtida com as exportações de café em grão foi de US$ 23,042 milhões na terceira semana de janeiro (15 a 21). A média diária até agora no mês (US$ 21,529 milhões) é 9,2% menor no comparativo com a média diária de dezembro de 2017, que foi de US$ 23,710 milhões. Em relação a janeiro de 2017, quando a média diária dos embarques totais de café atingira US$ 20,978 milhões, a receita média de exportações de café de janeiro/2018 é 2,6% menor, conforme os dados acumulados até o dia
21.