Café, arroz e trigo sofrem as consequências das chuvas de julho

Por: MaxPress

As chuvas, que atingiram de forma generalizada o Sul e o Sudeste do país no final de julho, trouxeram consequências para as lavouras de arroz e trigo no Rio Grande do Sul e de café em São Paulo e Minas Gerais. O excesso de umidade numa época crítica para as plantas, pode acarretar numa produtividade mais baixa dessas culturas.


Café


Os cafezais paulistas e mineiros tiveram uma aceleração na floração de algumas plantas. O problema é que caso ocorra uma nova chuva, com acumulados superiores a 20 mm durante esse mês de agosto, poderá ocorrer uma primeira florada desta safra.


Como a expectativa é que isso não aconteça de forma completa, há um risco de redução na florada principal que deverá ocorrer entre os meses de setembro e outubro, o que reduziria também a produtividade.


Trigo


O trigo do Rio Grande do Sul teve problemas para ser plantado. Os fortes temporais de junho no Estado gaúcho provocaram um atraso na instalação das lavouras e como os volumes de água diminuíram, mas as chuvas continuam, a preocupação agora é com as doenças.


Mesmo com uma área maior, a produtividade do trigo no Rio Grande do Sul deve ser menor, pois os vários dias com chuva e a baixa taxa de luminosidade, aumentou o ataque das pragas.


Arroz


Já para o arroz gaúcho, a dificuldade está no preparo do solo. O plantio começa apenas em setembro, mas os agricultores não conseguem colocar as máquinas no campo, porque a terra está encharcada. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, a água disponível no solo está entre 80% e 90%.


O problema do atraso nessa preparação é que provavelmente o plantio do arroz em setembro também sofrerá um atraso.


Mas se tem um ponto positivo nesta história é o fornecimento de água para as áreas irrigadas, que está garantido. Como as chuvas até agora ficaram acima da média para os meses de junho e julho na região, os reservatórios e mananciais estão com armazenamento máximo de água.
 
 
 

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