SAFRAS (11) – A Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures US) para o café arábica opera alta nesta segunda-feira, à medida que traders continuam preocupados com a safra no maior produtor e exportador mundial da commodity, o Brasil. As estimativas industriais pessimistas para as colheitas de 2014 e 2015 no país impulsionaram os futuros para máximas de dois meses e meio no início do mês, mas a elevação dos preços incentivou alguns produtores a venderem os grãos, voltando a pressionar as cotações.
O Brasil exportou 2,98 milhões de sacas de 60 quilos em julho, um terço a mais do que no mesmo período de 2013, segundo o Conselho de Exportadores de Café do Brasil (CeCafé). Desde o início do ano, os embarques brasileiros somaram 20,56 milhões de sacas, quase 19% a mais do que no ano de 2013. Muitas dessas sacas foram tiradas dos estoques remanescentes, e traders temem que, quando os estoques terminarem, a oferta escassa leve os futuros ainda mais pra cima. A pior seca em décadas no Brasil em janeiro e fevereiro deste ano impediu o desenvolvimento adequado das cerejas, que contém as sementes que são torradas e moídas para fazer a bebida. As informações são de agências internacionais.
Os contratos com entrega em setembro/2014 são negociados a 183,60 centavos de dólar por libra-peso, avanço de 2,75 centavos (+1,52%). A posição dezembro/2014 tem cotação de 187,80 centavos de dólar, ganho de 2,75 centavos em relação ao fechamento anterior (+1,48%).
(CS)