Café: Após recuo de ontem, cotações do arábica em NY buscam novamente patamar de US$ 1,30/lb

Após registrar queda de 200 pontos na sessão anterior, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta moderada nesta tarde de quinta-feira (8) com recompras de fundos. O mercado repercute a questão cambial e as incertezas climáticas no cinturão produtivo do Brasil. O dólar voltou a recuar hoje ante o real mesmo com tensões após o TCU rejeitar as contas do governo.

Por volta das 12h24, os lotes com vencimento para dezembro/15 estavam cotados a US$ 127,90 cents/lb com 185 pontos de alta, o março/16 tinha US$ 131,00 cents/lb com 175 pontos positivos, o contrato maio/16 registrava US$ 133,00 cents/lb e 165 pontos de valorização, enquanto o julho/16 valia US$ 134,50 cents/lb e avanço de 135 pontos.

Às 12h11, a moeda norte-americana era vendida a R$ 3,8272 com queda de 1,28%. O dólar menos valorizado ante o real acaba dando suporte aos futuros do café arábica, pois desencoraja as exportações.

No aspecto fundamental, as incertezas climáticas nas cidades produtoras do Brasil também acabam impulsionando o mercado. Segundo o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, não são esperadas chuvas representativas no cinturão produtivo para as próximas semanas.

Paralelamente, a Somar Meteorologia informa que uma frente fria avança lentamente do Sul e deve atingir as áreas produtoras de café do Paraná no fim desta quinta-feira.

No mercado interno, segundo Magalhães, o dia deve ser lento e com preços sustentados. Nas praças de comercialização consultadas pelo Notícias Agrícolas ontem, os tipos mais negociados de café permanecem sendo negociados em cerca de R$ 500,00 a saca.

O Rabobank divulgou nesta quarta-feira em seu relatório trimestral que o déficit no mercado global deve promover suporte aos preços nos próximos meses. Ainda segundo o banco, entre os meses de outubro e dezembro, os principais direcionadores para as cotações deverão ser a florada brasileira e a volatilidade do câmbio.

 

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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