Café: ao gosto do freguês por Iara Siqueira

Presente na mesa de milhares de brasileiros pode ser servido morno, quente e até gelado.

22 de abril de 2020 | Sem comentários Cafeteria Consumo

Pelas manhãs ao acordar, depois do almoço e para tirar o sono, ganhar energia, ou ao fim de um dia cansativo de trabalho, ou para acompanhar um dedo de prosa.

Toda hora é hora, acompanhado ou puro, ele tem até um dia exclusivo. Já sabe do que estamos falando? Se a resposta for café, você acertou. Afinal, quase ninguém resiste a um cafezinho feito na hora, não é mesmo?

Quentinho e em casa

Com o avanço da Covid 19 e as recomendações de isolamento social em meio à pandemia do coronavírus, nada melhor do que receber sua bebida preferida em casa. Pensando nisso, uma cafeteria no Sul de Minas Gerais, em Santa Rita do Sapucaí (conhecida como terra da eletrônica), teve que se reinventar e investir nas entregas pelo delivery, apesar dos desafios da bebida ser servida quente e com consumo imediato.

Moídos, ou em grãos, a Grandpa Joels Coffee tem em seu menu virtual, desde café expresso, capuccino gelado ou com nutella , ou o “Frozen” a base de leite com paçoca. Também é possível experimentar o pão de mel com recheio de doce de leite de café.
Os preços dos produtos variam de 6 até 30 reais o quilo do café premium torrado. O consumidor também encontra pelo site cápsulas caseiras, cafés torrados, licor, chaleira e a bebida in natura, entregue em todo país.

Café sob rodas

Se a entrega for perto, quem faz questão de levar os quitutes aos clientes é a empresária Paula Dias, dona do empreendimento. A entrega é feita em uma charmosa bicicleta rosa com cestinha, que Paula faz questão de frisar “não sobe morro”, e o restante são feitos de carro ou moto. A dona do café também teve a idéia de mandar algumas frutas para quem precisa como abacate e banana. “O pessoal trás as frutas do sítio e eu coloco lá no café para quem quiser pegar ou entrego”, diz.

Uma das principais dificuldades na entrega por delivery era “não derrubar”, relembra a empresária. Até hoje ela liga para os motoboys e avisa: “Olha, cuidado nas curvas”. Já que o primeiro pedido não deu muito certo, “o café caiu na subida do morro”, diverte-se.
“Nós fomos aprendendo, o que eu mais prezo na entrega é a agilidade e o cliente ficar satisfeito. Os cuidados vão desde a embalagem, o copo, e a bandeja que é servido”, diz. Questionada sobre o segredo para as pessoas deixarem de fazer o próprio café em casa e fazerem seus pedidos online, a resposta é simples: “tem que ser rápido e caprichado”.

O delivery segunda Paula, “ainda está tímido, mas quem pede, gosta e repete”, comemora.
Caso a pandemia continue, a empresária tem planos de fazer um drive- thru de café, com a bike cor de rosa e a máquina de moer café na hora, relíquia herdada de seu avô.
Mesmo com as entregas, alguns clientes saudosistas sentem falta de conversar e prefere buscar o quitute in loco para um rápido dedo de prosa.

Foto da loja antes da pandemia do Coronavírus

Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.