Para abastecer a base estatística do setor cafeeiro com dados sobre área, altitude e declividade, a cadeia produtiva do café trabalha para implantar o mapeamento do parque cafeeiro brasileiro.
Para abastecer a base estatística do setor cafeeiro com dados sobre área, altitude e declividade, a cadeia produtiva do café trabalha para implantar o mapeamento do parque cafeeiro brasileiro. O georreferenciamento é uma demanda antiga do setor e está sendo tratado como pauta prioritária pelo Comitê Deliberativo de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CDPD). Durante a 24ª reunião, realizada na semana passada, os integrantes do Comitê decidiram analisar outras propostas de projetos para mapear a área cafeeira, além do que já foi apresentado anteriormente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Ficou definido que as propostas devem ater-se aos seguintes pontos: mapeamento do parque cafeeiro nacional com base em imagens; levantamento dos pontos de dúvidas e validação do mapa em campo e validação estatística do mapeamento. De acordo com a Coordenadora de Produção Agrícola da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Natália Fernandes, o primeiro passo é selecionar a melhor proposta que atenda todos os requisitos em curto prazo. “Os projetos deverão ser apresentados por instituições com experiência em georreferenciamento de culturas agrícolas e em seguida analisados pelo CDPD”, explica Natália.
Em ofício entregue ao diretor de Departamento de Crédito, Recursos e Riscos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Vitor Ozaki, as entidades integrantes do Comitê pedem que as propostas permitam a entrega de mapas temáticos digitais, por município, dos cafezais em produção e formação, estratificados pelas espécies arábica e conilon, para os estados de Paraná, Bahia, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Distrito Federal e Rondônia.
Além da CNA, participaram da reunião os representantes da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), do Conselho Nacional do Café (CNC), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Café) e da Fundação Procafé.
Fonte: CNA