Cacau recua 2,29% em NY com dólar forte e clima favorável

09/01/2013 
  
Cenário: Paula Moura | Estado de São Paulo

Os preços futuros da maioria das commodities agrícolas caíram ontem na Bolsa de Nova York. Eles foram pressionados pela valorização do dólar, que torna esses produtos menos atraentes para os compradores internacionais. O cacau recuou com pressão adicional do clima favorável na África Ocidental, maior região produtora da amêndoa no mundo, e das entregas firmes nos portos da Costa Marfim. O contrato mais negociado do produto caiu 2,29% e fechou a US$ 2.215 por tonelada.


Também em Nova York, o café cedeu 1,50% e o açúcar perdeu 1,01%. Ambos têm sido influenciados pela oferta global ampla. No caso do açúcar, a organização internacional da commodity ressaltou em relatório mensal que o volume de moagem de cana no Brasil superou as expectativas do mercado em 2012 devido ao clima seco, favorável à colheita. O analista Chris Narayanan, do banco Société Générale, disse à Dow Jones que prevê uma temporada de moagem de cana ainda mais forte em 2013 no País, o que deve pesar sobre as cotações.


Na Bolsa de Chicago, investidores continuam a ajustar posições antes da divulgação do relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês). O milho liderou os ganhos e fechou com avanço de 0,47%. Os preços do cereal vinham caindo há algum tempo devido ao enfraquecimento da demanda por produto dos EUA e o declínio trouxe de volta o interesse de compra. Participantes embolsaram lucros e o trigo caiu 0,10% e a soja, 0,14%. 

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