Brasília ganha o 1º supermercado só para orgânicos o único do gênero no País

Por: Jornal de Brasilia

Está Brasília o 1º estabelecimento do gênero no País


O consumidor brasiliense ganhará, amanhã, mais uma opção para manter uma alimentação saudável. Será inaugurado na Ceasa o primeiro supermercado de produtos orgânicos do País. O estabelecimento funcionará em forma de cooperativa dos produtores que prometem buscar um preço justo na comercialização de itens orgânicos, que costumam ser mais caros que os tradicionais.


Quem pensa que só vai encontrar alface no supermercado está enganado. No DF, os 180 produtores orgânicos devidamente certificados produzem hortifrutigranjeiros, leites, laticínios, café e até ovos orgânicos. E o objetivo do setor é oferecer ainda mais variedade futuramente. Inclusive carne, camarão, geléias, suco, farinhas, arroz, açúcar, azeite e bebidas, como vinho e cachaça, tudo produzido de forma natural.


Os últimos itens da lista não são de Brasília. Produtores de todo o País irão se encontrar na feira Mundo Orgânico, que será realizada no DF entre os dias 19 e 23 de abril, e pretendem fechar negócio para a importação dos produtos. A expectativa do recém-criado Sindicato dos Produtores Orgânicos do DF (Sindiorgânicos) é que toda a oferta esteja à venda no Distrito Federal até o final de abril.


humanizaçãoPensar em carne orgânica pode parecer inusitado, mas basta entender a filosofia da produção orgânica: o respeito ao meio ambiente. Por isso, há uma preocupação especial com a produção até o processamento final do produto. Não usar agrotóxicos, adubos químicos e humanizar o tratamento dos animais, plantas e pessoas são regras básicas.


“Essa carne que chamamos de orgânica é oriunda de todo um sistema de produção diferenciado. Não são usados agrotóxicos no pasto e os animais e empregados são tratados de uma forma mais humanitária”, explica Joe Valle, presidente do Sindiorgânicos-DF. “A proposta é muito maior que não usar agrotóxico. O princípio é mesmo o da qualidade de vida”, acrescenta.


O achocolatado orgânico, por exemplo, tem menos açúcar e mais cacau. E é por isso que os orgânicos saem mais caros. “O sistema de produção tradicional é feito em grande escala. Já os produtores orgânicos não trabalham com produtividade máxima. A preocupação com o meio ambiente imbute um preço maior”, justifica Joe Valle.


A produção de orgânicos local chega a 500 toneladas anuais e 80% das vendas em Brasília, até agora, acontecem em feiras realizadas duas vezes por semana, o que não é suficiente para dar vazão à produção local. Com a inauguração do supermercado, a expectativa é que as vendas somem até R$ 3 milhões por ano. E, se a iniciativa der certo, outras unidades virão

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