Brasileiro consome mais café fora de casa

O cafezinho, tradicional bebida matinal, sai de casa, recebe a aprovação dos médicos e passa a ser consumido por uma parcela maior de brasileiros em casas especializadas

21 de novembro de 2005 | Sem comentários Cafeteria Consumo
Por: MAURO ZAFALON da Folha de S.Paulo

O cafezinho, tradicional bebida matinal, sai de casa, recebe a aprovação dos médicos e passa a ser consumido por uma parcela maior de brasileiros em casas especializadas. Novas informações sobre o produto e a disponibilidade de café de maior qualidade foram responsáveis pelo aumento.

É o que mostra uma pesquisa feita pelo grupo gestor de marketing do Ministério da Agricultura, com recursos do Funcafé, e divulgada ontem no 13º Encafé (Encontro Nacional da Indústria de Café), em Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco).

Os brasileiros estão aumentando a quantidade de café ingerido. Em 2003, o consumo médio era de 1,3 xícara por dia, volume que passou para 1,64 xícara neste ano.

Esse aumento ocorre, em grande parte, no local de trabalho. Pelo menos 27% dos consumidores de café já adotam essa bebida no trabalho, percentual superior aos 17% de 2003.

A pesquisa mostra que o aumento do consumo de café está associado a novas opções para os consumidores. O tradicional café coado não é mais a única opção dos consumidores, que passaram a contar com os cafés filtrado, instantâneo, capucino e expresso.

Em 2003, 27% das pessoas que não tomavam café alegavam que não o faziam por recomendações médicas. Neste ano, apenas 8% das pessoas têm a mesma justificativa. A crença de que café faz mal para a saúde já não é uma constante entre a maioria dos médicos, como no passado.

A busca de melhor qualidade para o produto nos últimos anos, pela indústria, e a posição dos médicos fizeram com que hoje apenas 7% dos brasileiros não tenham o hábito de tomar café. Há dois anos, eram 9%.

Em 2003, um dos componentes básicos para o consumidor comprar café era o fator preço. A pesquisa deste ano mostrou que “pureza, sabor e marca” já são itens de peso na hora da compra.

Mas a pesquisa mostra também que se há aumento de consumo nas classes de renda A e B, a falta de informações sobre os efeitos desse produto na saúde das pessoas tem afastado os consumidores das classe C e D.

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Brasileiro consome mais café fora de casa

O cafezinho, tradicional bebida matinal, sai de casa, recebe a aprovação dos médicos e passa a ser consumido por uma parcela maior de brasileiros em casas especializadas. Novas informações sobre o produto e a disponibilidade de café de maior qualidade for

18 de novembro de 2005 | Sem comentários Consumo Torrefação
Por: MAURO ZAFALON da Folha de S.Paulo


O cafezinho, tradicional bebida matinal, sai de casa, recebe a aprovação dos médicos e passa a ser consumido por uma parcela maior de brasileiros em casas especializadas. Novas informações sobre o produto e a disponibilidade de café de maior qualidade foram responsáveis pelo aumento.

É o que mostra uma pesquisa feita pelo grupo gestor de marketing do Ministério da Agricultura, com recursos do Funcafé, e divulgada ontem no 13º Encafé (Encontro Nacional da Indústria de Café), em Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco).

Os brasileiros estão aumentando a quantidade de café ingerido. Em 2003, o consumo médio era de 1,3 xícara por dia, volume que passou para 1,64 xícara neste ano.

Esse aumento ocorre, em grande parte, no local de trabalho. Pelo menos 27% dos consumidores de café já adotam essa bebida no trabalho, percentual superior aos 17% de 2003.

A pesquisa mostra que o aumento do consumo de café está associado a novas opções para os consumidores. O tradicional café coado não é mais a única opção dos consumidores, que passaram a contar com os cafés filtrado, instantâneo, capucino e expresso.

Em 2003, 27% das pessoas que não tomavam café alegavam que não o faziam por recomendações médicas. Neste ano, apenas 8% das pessoas têm a mesma justificativa. A crença de que café faz mal para a saúde já não é uma constante entre a maioria dos médicos, como no passado.

A busca de melhor qualidade para o produto nos últimos anos, pela indústria, e a posição dos médicos fizeram com que hoje apenas 7% dos brasileiros não tenham o hábito de tomar café. Há dois anos, eram 9%.

Em 2003, um dos componentes básicos para o consumidor comprar café era o fator preço. A pesquisa deste ano mostrou que “pureza, sabor e marca” já são itens de peso na hora da compra.

Mas a pesquisa mostra também que se há aumento de consumo nas classes de renda A e B, a falta de informações sobre os efeitos desse produto na saúde das pessoas tem afastado os consumidores das classe C e D.

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