Brasil recomenda a OIC estudos sobre o custo de produção do café

Brasília (23.5.2008) – A delegação brasileira, que participa da 100ª Sessão do Conselho da Organização Internacional do Café (OIC), em Londres, recomendou ao Comitê de Estatística estudos da evolução e de perspectivas dos custos de produção de café dos principais países produtores. Representantes do governo brasileiro e da iniciativa privada do setor cafeeiro estão na capital inglesa desde o dia 19 de maio para debater as diretrizes para o café.


O assessor do Departamento do Café (Dcaf), da Secretaria de Produção e Agroenergia (SPAE), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Thiago Masson, explica que “o processo de evolução das cotações do petróleo no mercado internacional e, conseqüentemente, dos agroquímicos, impactou a rentabilidade dos 45 países produtores de café que compõem a OIC“. Masson também entende que “a promoção do consumo nos países produtores e a elaboração de estudos estatísticos devem ser priorizadas no novo acordo internacional do café”.


Nesta sexta-feira (23), último dia da sessão, o Comitê de Estatística discutiu o planejamento estratégico e variáveis técnicas, como produção, estoque, exportação e consumo, que deverão ser informadas pelos países-membros do Acordo Internacional do Café de 2007.


O Comitê propôs ao Brasil, principal produtor e exportador de café em grão, que promova cooperação técnica com os países africanos com dificuldade em buscar informações sobre produção e exportação de café. Nesse sentido, a delegação brasileira recomendou a OIC o detalhamento e a formalização da proposta que será submetida à análise e deliberação das autoridades brasileiras.


Safra de café – De acordo com o último levantamento da atual safra de café, elaborado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil deverá colher cerca de 45,5 milhões de sacas de 60 kg. Ao mesmo tempo, a OIC estima que a próxima safra mundial de café poderá chegar a 127 milhões de sacas e que o consumo mundial do produto para este e o próximo ano alcançará 125 e 127 milhões de sacas, respectivamente.      


Em relação a 2007, o levantamento final promovido pela Organização Internacional do Café, aponta que o mundo produziu 117 milhões de sacas e consumiu 122 milhões de sacas.  (Inez De Podestà)

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Brasília (23.5.2008) – A delegação brasileira, que participa da 100ª Sessão do Conselho da Organização Internacional do Café (OIC), em Londres, recomendou ao Comitê de Estatística estudos da evolução e de perspectivas dos custos de produção de café dos principais países produtores. Representantes do governo brasileiro e da iniciativa privada do setor cafeeiro estão na capital inglesa desde o dia 19 de maio para debater as diretrizes para o café.


O assessor do Departamento do Café (Dcaf), da Secretaria de Produção e Agroenergia (SPAE), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Thiago Masson, explica que “o processo de evolução das cotações do petróleo no mercado internacional e, conseqüentemente, dos agroquímicos, impactou a rentabilidade dos 45 países produtores de café que compõem a OIC“. Masson também entende que “a promoção do consumo nos países produtores e a elaboração de estudos estatísticos devem ser priorizadas no novo acordo internacional do café”.


Nesta sexta-feira (23), último dia da sessão, o Comitê de Estatística discutiu o planejamento estratégico e variáveis técnicas, como produção, estoque, exportação e consumo, que deverão ser informadas pelos países-membros do Acordo Internacional do Café de 2007.


O Comitê propôs ao Brasil, principal produtor e exportador de café em grão, que promova cooperação técnica com os países africanos com dificuldade em buscar informações sobre produção e exportação de café. Nesse sentido, a delegação brasileira recomendou a OIC o detalhamento e a formalização da proposta que será submetida à análise e deliberação das autoridades brasileiras.


Safra de café – De acordo com o último levantamento da atual safra de café, elaborado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil deverá colher cerca de 45,5 milhões de sacas de 60 kg. Ao mesmo tempo, a OIC estima que a próxima safra mundial de café poderá chegar a 127 milhões de sacas e que o consumo mundial do produto para este e o próximo ano alcançará 125 e 127 milhões de sacas, respectivamente.      


Em relação a 2007, o levantamento final promovido pela Organização Internacional do Café, aponta que o mundo produziu 117 milhões de sacas e consumiu 122 milhões de sacas.  (Inez De Podestà)

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