Guilherme Braga, diretor-geral do Conselho de Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), acredita que o mercado chinês tem grande potencial de crescimento. “O país está se ocidentalizando, os consumidores são jovens e o café é considerado uma bebida moderna”, justifica.
Segundo ele, o Brasil exporta 30 mil sacas ao ano para a China, ou US$ 4,5 milhões, um número tão pequeno que corresponde ao consumo de 15 dias em território brasileiro. De acordo com Braga, é preciso explorar nichos de mercado em território chinês para emplacar o café brasileiro, uma vez que grandes produtores, como Vietnã, estão ali ao lado, vendendo produtos mais baratos, de qualidade inferior.