20/12/2013
A colheita de café neste ano deve chegar a 49,15 milhões de sacas de 60 quilos no Brasil. A projeção foi divulgada nesta sexta-feira (20/12) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A quarta estimativa de safra do produto aponta para uma redução de 3,3% em relação ao ciclo anterior.
De acordo com a Conab, a bienalidade interferiu na queda do volume produzido, já que o ciclo é de baixa. “Isso ocorreu na maioria das áreas de café arábica. Outro fator que interferiu na queda foi a continuação do regime de chuvas bastante irregular e a manutenção das altas temperaturas na maioria dos estados produtores, além de geadas no Paraná”, informa a Companhia, em nota.
A maior redução foi observada no café robusta, que teve queda de 12,95%, seguida pelo arábica, com 0,15%. Estimada em 38,29 milhões de sacas, o arábica corresponde a 77,9% do volume produzido no país. O maior produtor é Minas Gerais (27,38 milhões de sacas).
Já a produção do robusta, contabilizada em 10,86 milhões de sacas, representa 22,1% do total nacional. O maior produtor é o Espírito Santo (8,2 milhões de sacas).
Em relação à área plantada, o café está em 2,311 milhões de hectares, 0,76% inferior à safra passada. Desse total, 295,173 mil (12,8%) estão em formação e 2,016 milhões (87,2%) em produção.
“O estudo confirma também a tendência de redução na diferença entre a alta e a baixa bienalidade nas últimas safras, em razão da maior utilização da mecanização, aliada às inovações tecnológicas, às exigências do mercado, à qualidade do produto e à boa gestão da atividade”, avalia a Conab.
Fonte: Globo Rural
A quarta estimativa de safra de Café, divulgada hoje (20) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), confirma que, este ano, o Brasil deverá colher 49,15 milhões de sacas de 60 kg do produto beneficiado (arábica e robusta). O resultado representa uma redução de 3,3% (1,67 milhão de sacas), se comparado aos 50,83 milhões do período anterior, de alta. A maior redução foi observada no café robusta, que teve queda de 12,95%, seguida pelo arábica, com 0,15%.
De acordo com a Gerência de Avaliação de Safras da Conab, área responsável pelo levantamento, a redução se deve, sobretudo, ao ciclo de baixa bienalidade. Isso ocorreu na maioria das áreas de café arábica. Outro fator que interferiu na queda foi a continuação do regime de chuvas bastante irregular e a manutenção das altas temperaturas na maioria dos estados produtores, além de geadas no Paraná.
Estimada em 38,29 milhões de sacas, a produção de café arábica corresponde a 77,9% do volume de café produzido no país, e tem como maior produtor o estado de Minas Gerais, com 27,38 milhões de sacas. Já a produção do robusta, contabilizada em 10,86 milhões de sacas, representa 22,1% do total nacional e tem como maior produtor o Espírito Santo, com 8,2 milhões de sacas.
Em relação à área plantada no país, a cultura do café totaliza 2.311.599 hectares, 0,76% inferior à safra passada, com uma redução de 17.758 hectares. Desse total, 295.173,9 hectares (12,8%) estão em formação e 2.016.425,2 hectares (87,2%) estão em produção. Em Minas Gerais está concentrada a maior área, 1.231.778 hectares, predominando a espécie arábica com 98,7% no estado. A área total estadual representa 53,29% da área cultivada com café no país.
O estudo confirma também a tendência de redução na diferença entre a alta e a baixa bienalidade nas últimas safras, em razão da maior utilização da mecanização, aliada às inovações tecnológicas, às exigências do mercado, à qualidade do produto e à boa gestão da atividade.
Fonte: Conab
Baixa bienalidade e geadas no Paraná influenciaram o resultado
Por Redação Globo Rural
Conab avalia que está mantida a tendência de redução da diferença entre os ciclos de alta e baixa bienalidade
A colheita de café neste ano deve chegar a 49,15 milhões de sacas de 60 quilos no Brasil. A projeção foi divulgada nesta sexta-feira (20/12) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A quarta estimativa de safra do produto aponta para uma redução de 3,3% em relação ao ciclo anterior.
De acordo com a Conab, a bienalidade interferiu na queda do volume produzido, já que o ciclo é de baixa. “Isso ocorreu na maioria das áreas de café arábica. Outro fator que interferiu na queda foi a continuação do regime de chuvas bastante irregular e a manutenção das altas temperaturas na maioria dos estados produtores, além de geadas no Paraná”, informa a Companhia, em nota.
A maior redução foi observada no café robusta, que teve queda de 12,95%, seguida pelo arábica, com 0,15%. Estimada em 38,29 milhões de sacas, o arábica corresponde a 77,9% do volume produzido no país. O maior produtor é Minas Gerais (27,38 milhões de sacas).
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Altos estoques devem dificultar alta do café, avalia Cepea
Já a produção do robusta, contabilizada em 10,86 milhões de sacas, representa 22,1% do total nacional. O maior produtor é o Espírito Santo (8,2 milhões de sacas).
Em relação à área plantada, o café está em 2,311 milhões de hectares, 0,76% inferior à safra passada. Desse total, 295,173 mil (12,8%) estão em formação e 2,016 milhões (87,2%) em produção.
“O estudo confirma também a tendência de redução na diferença entre a alta e a baixa bienalidade nas últimas safras, em razão da maior utilização da mecanização, aliada às inovações tecnológicas, às exigências do mercado, à qualidade do produto e à boa gestão da atividade”, avalia a Conab.