Buscar soluções para os problemas fronteiriços que envolvam o setor agropecuário, como a erradicação da febre aftosa, por exemplo, e ampliar a participação de jovens e mulheres no cooperativismo no Cone Sul. Com esse propósito, o Brasil assumirá no segundo semestre deste ano a presidência pro tempore da Reunião Especializada das Cooperativas do Mercosul.
“Vamos discutir e propor alternativas para os problemas fronteiriços que possam ter reflexos no sistema cooperativo”, adianta Paulo Roberto da Silva, diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Durante a presidência pro tempore da Reunião Especializada das Cooperativas do Mercosul, o Brasil também pretende trabalhar para estender aos países membros do bloco econômico os programas de Cooperativismo Jovem (Cooperjovem) e Cooperativismo de Gênero (Coopergênero).
Outro tema a ser discutido sob a presidência brasileira na Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul é o ingresso das cooperativas venezuelanas no bloco econômico. Segundo o diretor do Denacoop, o assunto será tratado de 10 a 12 de julho, em Caracas. A Venezuela está pleiteando a sua entrada no Mercosul.