Bolsa de café de NY fechou em alta de 955 pontos, a US$ 2,2660 por libra peso, nos contratos com vencimento em julho próximo.

Os contratos de café em NY trabalharam em alta forte por todo o pregão de hoje. As análises, a exemplo de ontem, falam de operadores com as atenções voltadas para o clima no sudeste brasileiro nas próximas semanas.

26 de maio de 2022 | Sem comentários Comércio
Por: Escritório Carvalhaes
MERCADO DE CAFÉ
Santos, 26 de maio de 2022 – quinta-feira
Hoje, a bolsa de café de NY fechou em alta de 955 pontos, a US$ 2,2660 por libra peso, nos contratos com vencimento em julho próximo.
O dólar fechou hoje a R$ 4,7610 (baixa de 1,24%).  
 
Mercado físico de café:
Os contratos de café em NY trabalharam em alta forte por todo o pregão de hoje. As análises, a exemplo de ontem,  falam de operadores com as atenções voltadas para o clima no sudeste brasileiro nas próximas semanas. Os contratos para julho próximo, fecharam esta quinta-feira em alta de 955 pontos, a US$ 2,2660 por libra peso. Ontem encerraram o dia com ganhos de 340 pontos, a US$ 2,1705 por libra peso. Na terça recuaram 210 pontos, valendo US$ 2,1365 por libra peso. Na segunda, fecharam praticamente estáveis, em queda de 10 pontos, valendo US$ 2,1575 por libra peso. Na sexta-feira passada recuaram 285 pontos, encerrando a semana a US$ 2,1585 por libra peso.  
Em nossa opinião, o clima será uma preocupação constante daqui para frente. Maio está terminando e o inverno se aproxima. Nestes tempos de incertezas e mudanças climáticas, estoques baixos e quebra de safra no Brasil e em muitos países produtores, as cotações do café na ICE em NY – principal indicador dos preços do café – irão oscilar muito. Turvam ainda mais o cenário o bom desempenho do consumo mundial, a crise no transporte marítimo internacional, a invasão da Ucrânia pela Rússia e a pandemia do Covid 19. Serão meses nervosos, com cotações instáveis. Depois da surpreendente frente fria da semana passada, as temperaturas subiram neste final de mês no sudeste brasileiro, mas já está prevista a chegada de nova frente fria no início de junho. 
Em relatório divulgado na semana passada, analistas do Rabobank disseram que a demanda por café em países não produtores subiu 6,9 % no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado (fonte: Reuters/site “Notícias Agrícolas”).
No mercado cambial brasileiro, em uma sessão marcada por muita volatilidade, o dólar recuou forte. Bateu em R$ 4,8440 na máxima do dia e em R$ 4,7510 na mínima. Fechou a R$ 4,7610, em queda de 1,24 %. Ontem subiu 0,19 % e encerrou o pregão a R$ 4,8210. Na sexta-feira passada recuou 0,87 %, para R$ 4,8740. Na sexta-feira anterior fechou em queda de 1,61 %, a R$ 5,0580. 
Em reais por saca, os contratos para julho próximo na ICE terminaram o dia valendo R$ 1 427,09. Ontem fecharam a R$ 1 384,18. Na sexta-feira passada fecharam a R$ 1 391,66. Na sexta-feira anterior fecharam valendo R$ 1 431,15. 
Os estoques de café certificado na ICE, em Nova Iorque, caíram ontem 8.232 sacas. Fecharam a quarta-feira em 1.081.923 sacas. Há um ano eram de 2.067.018 sacas, caindo neste período 985.095 sacas.
 No mercado físico brasileiro, com as cotações na ICE em alta expressiva, o valor das ofertas subiu em relação ao patamar de ontem. A forte queda do dólar frente ao real, freou um pouco essa alta. Cafeicultores que estavam com vendas programadas para fazer caixa, aproveitaram para fechar negócios. O volume não foi grande. Em sua maioria, os cafeicultores que ainda têm lotes da safra 21, permaneceram fora do mercado. É pequeno o número de lotes da nova safra que chegam ao mercado.
A colheita de arábica está no começo. O início dos trabalhos está atrasado em muitas regiões produtoras do Brasil. Cafeicultores relatam dificuldades para encontrar mão de obra suficiente para os serviços de colheita.
A chuva permanecerá sobre o Espírito Santo, Zona da Mata de Minas Gerais e o sul da Bahia até o sábado. Nas áreas mais próximas do litoral, estimam-se até 50mm, enquanto o interior receberá algo entre 5mm e 15mm. A partir do domingo, a chuva retornará ao Paraná e Alta Paulista. No dia seguinte, a precipitação também alcançará a Mogiana e o sul de Minas Gerais. Em três dias, estima-se algo entre 10mm e 20mm no Paraná e Alta Paulista e 5mm na Mogiana e sul de Minas Gerais. O tempo permanecerá seco e ensolarado pelos próximos sete dias no Cerrado. Além disso, a temperatura continuará elevando-se cada vez mais sobre o centro e sul do Brasil até o domingo.
Ao longo da primeira semana de junho, há previsão de chuva em todas as áreas produtoras de café do centro e sul do Brasil. No norte do Paraná, estimam-se mais de 50mm, enquanto o sul de Minas Gerais e a Mogiana receberão aproximadamente 5mm. Além da chuva, voltará a esfriar nas Regiões Sul e Sudeste, mas sem potencial para geadas (SOMAR Meteorologia). 
 *Selecionamos e colocamos diariamente em nosso site notícias e informações sobre o mercado de café. 
FECHAMENTO DA BOLSA DE NEW YORK
JULHO/22 226,60 +955
SETEMBRO22 226,80 +950
DEZEMBRO/22 226,30 +930
MARÇO/23 224,75 +885
MAIO23 223,20 +860
JULHO/23 221,20 +840
Saudações,
Escritório Carvalhaes

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