No mercado físico, safra 13/14 com 15% de catação com negócios entre R$265,00 a R$270,00, e os cafés com 20% de catação a R$250,00 a R$255,00 (Varginha/MG).
Na BMF foram negociados 609 contratos futuros, sendo 429 com vencimento em março e encerrando a US$141,75 com 55 pontos de alta e 320 de oscilação, entre US$140,30 e US$143,50. Spreads de mar/set -3,25. Arbitragem mar/mar entre -8,25 e -8,50 e set/set -12,00.
O mercado americano encerrou com 5 pontos de alta no vencimento mar/14 a US$115,30, range de 280 pontos entre US$117,25 e US$114,45, e com um volume de 25.409 contratos.
Hoje não desceu nenhum canudo (NY) para o vencimento de Dezembro/13, permanecendo o total de 833 no período. Enquanto que na BM&F, desceram 15 avisos acumulando 478 no período.
Em Londres o contrato de robusta com vencimento em março encerrou o dia cotado a U$$1.768.
Os gestores de fundos estão prestando mais atenção ao preço do arábica em relação ao café de qualidade inferior conhecido como robusta. Por anos, o arábica foi negociado com um grande prêmio em relação ao robusta, mas, no início deste mês, essa diferença caiu para o menor nível desde outubro de 2008.
Alguns investidores veem a convergência como um sinal para apostar numa reviravolta no mercado do café arábica, que movimenta US$ 6,3 bilhões por ano. O motivo é que, se os preços do arábica e robusta estiverem quase idênticos, as torrefadoras provavelmente vão incluir mais grãos do arábica em suas misturas.
Quando os preços de referência chegam a uma diferença de US$ 0,30 a libra, isso significa que grãos arábica mais velhos, de menor qualidade, estão mais baratos do que o robusta nos mercados físicos. Essa pode ser uma boa notícia para Brasil e Colômbia, os maiores produtores mundiais de café arábica. Qualquer alta na demanda pelos torrefadores ajudaria a aparar o excedente global de café arábica e elevar os preços, dizem analistas e investidores.