O fechamento do café arábica BMF para o vencimento Mar/11 foi a US$ 301,15 com 9,25 de alta, totalizando um volume de 4.483 contratos. Saiu spread Mar/Set de -8,00 a -9,00. Observamos arbitragem Mar/Mar de -12,50 a -14,75; Mar/Mai -13,50 a -16,00; Set/Set de -18,50 a -20,00.O mercado de café BMF trabalhou o dia em forte alta, acompanhando a alta do mercado de NY e Londres, onde tiveram um forte volume de compra de fundos, acionando stops após o mercado romper o 240,00 e chegar a máxima até 244,50. Aqui na BMF também encontramos bastante stops, após o mercadoromper o 300,00 e fazer uma máxima a 303,75 superando a máxima de 1997. Noticias sobre excesso de chuva na indonésia e Vietnan afetando a oferta de cafés. A queda do dólar também deu um grande suporte para o mercado.
O Mercado físico de café trabalhou o dia bem mais tomador, saindo negócios até R$455,00 para cafés com 15% de catação. A altadomercado futuro foi a grande influenciadora. Tendo ofertas para cafés Safra 10/11 de R$ 450,00 a R$ 460,00, com 10% a 15% de catação, e para cafés com 15% a 20% de catação R$ 440,00 a 450,00, com poucos negócios.
O mercado de café para o vencimento Março encerrou cotado a 240,60, com 590 pontos de alta, e range entre 235,70 e 244,50. Emnova sessão de forte volatilidade, a cotação do café nesta quarta-feira trabalhou durante todo o dia em franca tendência de alta. Parcialmente atribuída ao vencimento de opções de fevereiro, na qual se dá nesta próxima sexta-feira, assistimos forte ativação de stops do grão, quando então, conseguiu rapidamente quebrar as máximas do movimento anterior de 238,80 / 240,50, ganhando assim maior fôlego para alcançar sua máxima anterior de 242,25,perfazendo a primeira máxima do dia a 242,95. Encontrando vendas de realizações, o café voltou a apresentar leve depreciação, voltando assim a trabalhar durante parte do dia perto dos níveis de 241,50.
Perto de seu fechamento, e desta vez com volume moderado de negócios, a commodity voltou a se apreciar, o que, motivada ainda pela forte apreciação do euro frente ao dólar, ganhou maior fôlego, levando a registrar a máxima de mais de 13 anos a 244,50. Com novas vendas, rapidamente o café voltou a patamares mais baixos, num mercado vazio, encontrou suporte a 240,00 e fechando o dia cotado a 240,60.
As médias móveis de 40, 100 e 200 dias estão compreendidas em 219,00 / 202,00 e 177,30 respectivamente.
De acordo com a Cecafé, os embarques de Janeiro (entre os dias 01 e 12) somam 527.399 sacas, uma variação negativa de 28,1% em relação ao mesmo período do mês anterior.
O café Londres Março/11 encerrou cotado a 2167, com 57 pontos de alta, num range de 2127 e 2185.