O levantamento do Procafé (Programa de Apoio Tecnológico à Cafeicultura) de Varginha, ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
O levantamento do Procafé (Programa de Apoio Tecnológico à Cafeicultura) de Varginha, ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), mostrou que em Boa Esperança, no sul de Minas Gerais, houve a incidência de 130,0mm de chuvas em novembro. A temperatura média foi de 23,8C, a máxima absoluta foi de 33,5 graus e a mínima de 16,4 graus. Quanto ao crescimento vegetativo, 4,2 nós por ramo foi o crescimento do ano agrícola anotado. Em relação especificamente a doenças, nas lavouras sem controle, amostradas, o índice médio da infecção subiu de 3,0% para 5,0%, variando de 0,0 a 8,0%. “Deve-se finalizar o mais rápido possível a aplicação de produtos sistêmicos via solo, entretanto, devido à rápida evolução da doença no período, é necessário o início das aplicações de fungicidas sistêmicos via foliar principalmente nas lavouras com perspectiva de alta produção”, aponta o Procafé. A infecção média da cercóspora subiu de 2,8% para 17,0%, devendo-se efetuaro controle, diz o Procafé. Já a phoma teve ocorrência média de 6,0%. “Deve ser efetuado o monitoramento e controle com produtos específicos nas áreas com histórico da doença”, colocou o relatório. O relatório sobre as pragas apontou que o bicho mineiro teve ataque médio de 2,0%, devendo ser efetuado o monitoramento principalmente em lavouras novas. O ácaro vermelho teve baixa incidência.