BNDES libera mais dinheiro para ônibus e caminhões

Por: Brasil Econômico

 

Os recursos do PSI serão retirados de projetos de alto conhecimento e de outros bens de capital

O Ministério da Fazenda concedeu novas vantagens ao setor automotivo, particularmente de produção de ônibus e caminhões, e também a projetos de engenharia inovadores, ao realocar os limites de recursos disponíveis dentro do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),na última sexta- feira.

Em contrapartida,perderam recursos os demais segmentos produtivos de bens de capital — excluídos ônibus e caminhões —e os projetos considerados transformadores, de alta intensidade de conhecimento e que agregam valor à cadeia produtiva. A realocação dos limites de financiamento para cada uma das áreas, entretanto, não significou mudanças no limite total do programa, de R$ 372 bilhões. Para o segmento de ônibus e caminhões, foi disponibilizado mais R$ 1,7 bilhão—o limite total passou de R$ 106,9 bilhões para R$ 108,6bilhões.

Para os projetos inovadores foi realocado mais R$ 1,5 bilhão — de US$ 2,8 bilhões para US$ 4,3 bilhões. Já os demais segmentos de bens de capital perderam R$ 1,7 bilhão — de R$ 121,09 bilhões para R$ 119, 39 bilhões. E o de projetos transformadores, R$ 1,5bilhão—de R$ 6,82 bilhões para R$ 5,32 bilhões. O PSI funciona hoje como um dos principais instrumentos de estímulo ao investimento no país.

O programa foi criado em 2009 para apoiar a produção, a aquisição e a exportação de bens de capital e a inovação tecnológica, por meio de estímulos aos financiamentos concedidos pelo BNDES e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Mais crédito para a produção de café O setor cafeeiro no Brasil contará com uma linha de R$ 1,1bilhão para financiar capital de giro na colheita deste ano.

Os recursos integrarão o Plano Safra 2014/15, que será divulgado provavelmente em meados de maio, segundo o Ministério da Agricultura. O montante será somado a recursos de R$ 2,92 bilhões em financiamentos aprovados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Com Reuters

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