BM&F prevê salto de 48% nas negociações agrícolas

18 de janeiro de 2007 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado
Por: 18/01/2007 12:01:06 - FNP

Após encerrar o ano de 2006 com recordes na negociação dos contratos agropecuários de boi gordo, milho e soja, a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) traça como metas para este ano elevar o volume de transações em 48% em relação ao ano passado e transformar os contratos de algodão e álcool em contratos de exportação. Os contratos seguirão regras semelhantes às dos contratos de soja e café, com isenção de tributos, formação de preços com base nas cotações praticadas nos portos e entrega em portos – hoje o contrato de álcool tem entrega em Campinas e o de algodão, em São Paulo. “O objetivo é atrair mais empresas exportadoras e investidores estrangeiros, como já ocorre com os contratos de café e de soja”, afirmou Ivan


 Wedekin, diretor do agronegócio e energia da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). A meta da BM&F é elevar o volume de contratos agropecuários negociados para 2 milhões. Em 2006, foram negociados 1,354 milhão de contratos agropecuários, 24,37% mais que em 2005. Em volume financeiro, houve expansão de 23%, para US$ 12,419 bilhões. “Em um ano em que a soja e o milho tendem a ser mais negociados por conta dos preços internacionais altos, essa é uma meta possível”, disse Wedekin. Manoel Félix Cintra Neto, presidente da bolsa, acrescentou que há uma “grande expectativa de elevar os negócios com soja, graças à parceria com a bolsa de Dalian, da China”. Em 2006, os negócios com soja cresceram 110%, para 99.525 contratos.


 Conforme Wedekin, para elevar as transações de contratos agropecuários, a BM&F também lançará contratos de opções (sem entrega física) para boi gordo. “Com a atração das indústrias, o mercado de boi tende a superar o de café”, disse. Em 2006, foram negociados 393.250 contratos de boi gordo, 26,2% mais que em 2005. No caso do café, houve aumento de 10,1%, para 561.434 contratos. A BM&F estuda ainda lançar contratos de trigo, em parceria com a bolsa de Rosario, da Argentina.


Fonte: Só Notícias
 

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