Distribuidores do agronegócio buscam o serviço para sair do risco e aumentar fluxo de caixa.
No agronegócio é muito comum o distribuidor de insumos fechar uma venda através da operação de Barter, onde o produtor rural compra a prazo e paga com parte da sua futura produção. Mesmo sendo tão utilizado, o Barter apresenta riscos para o distribuidor. É importante lembrar que ele só vai receber no final da safra, geralmente depois de seis meses, ficando exposto a uma possível quebra da produção agrícola, que pode acontecer por vários motivos, como pelo excesso ou falta de chuva, altas ou baixas temperaturas ou até mesmo por tempestades.
Diante desse cenário, o mercado financeiro tem registrado aumento na procura pelo serviço de antecipação de recebíveis, onde o distribuidor “vende” as CPRs (Cédulas de Produto Rural) – documentos que oficializam a operação de Barter -, para os fundos de investimentos, gerando oportunidades e benefícios para a empresa.
O processo funciona da seguinte maneira: as CPRs recebidas pelas distribuidoras são analisadas com o uso de tecnologias. Após se certificar sobre o risco que a operação envolve, elas são negociadas com o mercado de capitais, que paga à vista para o distribuidor.
Segundo especialistas de crédito, houve um aumento de cerca de 25% na procura pelo serviço em 2020, se comparado com 2019. Para se ter uma ideia da demanda, no ano passado, a TerraMagna movimentou mais de 50 milhões de reais com o serviço de antecipação de recebíveis para distribuidores de diversas regiões do país.
A distribuidora Fex Agro, localizada no estado do Mato Grosso, foi uma das empresas que utilizaram o serviço no ano passado, gerando um maior fluxo de caixa, além de outros benefícios para o negócio. A previsão é que novas antecipações sejam feitas durante 2021.
“Dentre os nossos parceiros, a TerraMagna se destaca pela inteligência de suas soluções e produtos, e pela agilidade nos processos. O êxito das operações que fizemos em 2020 foi, definitivamente, o resultado destas características. Estamos muito empolgados com as perspectivas para 2021”, conta Daniel Barbosa, sócio-diretor da Fex Agro.
A antecipação de recebíveis traz benefícios tanto para os distribuidores, como para os produtores rurais. Confira algumas vantagens:
1. O distribuidor recebe no início da safra. Isso faz com que, ao comprar os insumos de uma indústria à vista, ele possa negociar descontos que podem chegar a 15%.
2. A distribuidora se livra do risco, seja de inadimplência ou de quebra de safra. Se o produtor não conseguir arcar com o pagamento, a responsabilidade passa a ser do fundo que adquiriu a CPR.
3. A antecipação incentiva os distribuidores a dar mais crédito ao produtor rural, através da operação de Barter.
Conheça um pouco mais sobre a TerraMagna
Desde 2017, a TerraMagna está reinventando a forma como o crédito é subscrito, concedido e cobrado na agricultura brasileira, alavancando tecnologia e fontes de dados alternativas para transformar um processo arriscado e volátil em uma experiência simples e segura. Com a TerraMagna, distribuidores, agroindústrias e agricultores têm acesso a crédito justo e os investidores têm ativos de alto rendimento.
A empresa foi fundada em São José dos Campos, por engenheiros formados pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Oferece ao mercado os serviços de antecipação de recebíveis e monitoramento de garantias via satélite, levando o insumo mais importante para o agronegócio: o crédito!
Por dois anos consecutivos (2019 e 2020) foi eleita uma das dez startups mais promissoras do agronegócio pela Revista Pequena Empresas & Grandes Negócios. Recentemente a TerraMagna recebeu um aporte de 2 milhões de dólares liderado pela OneVC e com participação da Maya Capital, de Lara Lemann, e da Accion Venture Lab. A Agfintech também foi uma das selecionadas e participa do programa de aceleração do Facebook/Baita. Além disso, foi a ganhadora da etapa nacional da Startup World Cup 2020 e vai representar o Brasil no mundial que será realizado nos Estados Unidos.