Grão por grão
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Data Publicação: 21/08/08
Duas conceituadas experts como mediadoras, alguns ótimos produtos nacionais, degustadores atentos: com esta receita, comparamos oito cafés em uma prova às cegas. Os resultados estão na pág. 3. Nas págs. 2 e 6, dicas de acessórios e novidades no mercado
O Estado de S.Paulo
– Café não é só água quente passando por um pó comum. Há um universo de nuances de sabor e aroma para ser descoberto no mundo dos cafés especiais. E técnicas. Tudo precisa ser rigoroso: a seleção dos grãos, a tostagem, a moagem. Depois, o preparo: qualidade da água, temperatura exata, textura do pó moído. O Paladar, em sua primeira degustação de cafés, definiu regras, saiu às compras, chamou um corpo de júri eclético e avaliou oito marcas.
Nesta primeira prova selecionamos cafés nobres vendidos nos supermercados e empórios. “Cafés de butique”, como aqueles que levam o nome de cafeterias, serão testados em uma próxima degustação.
Para preparar os cafés foram chamadas as baristas Isabela Raposeiras e Regina Machado. Isabela coordenou a prova, enquanto Regina codificava as amostras e pilotava moedores, bicos de água e cafeteiras de extração francesa. Na mesa dos jurados, água, pão e maçãs para limpar o paladar entre amostras, planilha de avaliação e uma sucessão de xícaras. O resultado está na pág. 3.
Na pág. 2, uma seleção de novidades para facilitar e embelezar o ritual do cafezinho. Na 6, conheça a máquina que revolucionou o mercado de cafés especiais nos EUA e descubra a obsessão no Japão pelo ponto perfeito de torra. Nesses dois países, quem reina é a infusão, não o expresso italiano