AGRONEGÓCIOS
08/05/2009
 
Baixo rendimento reduz a oferta de café em 2009/10
 
 
De São Paulo
A produção brasileira de café para a safra 2009/10, que já começou a ser colhida em março, está estimada em 39,1 milhões de sacas de 60 quilos. Em relação ao ciclo 2008/09, de maior produtividade (45,9 milhões de sacas), a queda é de 15%, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O recuo da produção reflete o período de baixa produtividade dos cafezais a cada dois anos.

A produção do grão tipo arábica, que tende a responder por 72,5% da oferta total, deverá ficar em 28,3 milhões de sacas (ante 35,5 milhões de sacas em 2008/09), queda de 20,2%. A oferta de robusta está estimada em 10,8 milhões de toneladas.

O Estado de Minas Gerais mantém-se como maior produtor do país, com 49,2% da oferta total (dos quais 98,5% dos grãos são arábica). O Espírito Santo, segundo maior produtor, responderá por 25,7% da colheita nacional. O Estado é o maior produtor de robusta.

A área com café em produção no Brasil deverá ser de 2,1 milhões de hectares, recuo de 3,3% (ou 72,6 mil hectares). De acordo com a Conab, 90% do plantio estão em produção e o restante em formação.

Segundo Sérgio Carvalhaes, diretor do Escritório Carvalhaes, em Santos (SP), o levantamento de safra de café da Conab está em linha com o mercado. “Há notícias de que os estoques mundiais de café continuam em queda e estão muito apertados, o que poderá manter os preços firmes.”

O governo deverá alocar R$ 450 milhões, recursos oriundos do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira), para financiar a colheita de café no país, segundo o Ministério da Agricultura. Para sustentar os preços, o governo também vai realizar quatro leilões de contratos de opção, entre novembro e março do ano que vem. “Essas medidas são favoráveis ao mercado”, afirmou Carvalhaes. As novas condições para a realização desses leilões estão em discussão.

Os preços futuros do grão não reagiram na quinta-feira ao anúncio da safra brasileira. Em Nova York, os contratos para julho fecharam a US$ 1,2460 a libra-peso, ligeiro recuo de 30 pontos.(MS)

A produção brasileira de café para a safra 2009/10, que já começou a ser colhida em março, está estimada em 39,1 milhões de sacas de 60 quilos.Emrelação ao ciclo 2008/09, de maior produtividade (45,9 milhões de sacas), a queda é de 15%, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O recuo da produção reflete o período de baixa produtividade dos cafezais a cada dois anos.

A produção do grão tipo arábica, que tende a responder por 72,5% da oferta total, deverá ficar em 28,3 milhões de sacas (ante 35,5 milhões de sacas em 2008/09), queda de 20,2%. A oferta de robusta está estimada em 10,8 milhões de toneladas.

O Estado de Minas Gerais mantémse como maior produtor do país, com 49,2% da oferta total (dos quais 98,5% dos grãos são arábica).

O Espírito Santo, segundo maior produtor, responderá por 25,7% da colheita nacional. O Estado é o maior produtor de robusta.

A área com café em produção no Brasil deverá ser de 2,1 milhões de hectares, recuo de 3,3% (ou 72,6 mil hectares). De acordo com a Conab, 90% do plantio estão em produção e o restante em formação.

Segundo Sérgio Carvalhaes, diretor do Escritório Carvalhaes, em Santos (SP), o levantamento de safra de café da Conab está em linha com o mercado. “Há notícias de que os estoques mundiais de café continuam em queda e estão muito apertados, o que poderá manter os preços firmes.” O governo deverá alocar R$ 450 milhões, recursos oriundos do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira), para financiar a colheita de café no país, segundo o Ministério da Agricultura. Para sustentar os preços, o governo também vai realizar quatro leilões de contratos de opção, entre novembro e março do ano que vem.

“Essas medidas são favoráveis ao mercado”, afirmou Carvalhaes. As novas condições para a realização desses leilões estão em discussão.

Os preços futuros do grão não reagiram na quinta-feira ao anúncio da safra brasileira. Em Nova York, os contratos para julho fecharam a US$ 1,2460 a libra-peso, ligeiro recuo de 30 pontos.

(MS)