A incidência de bicho mineiro está em 4,4% de minas com larvas vivas, de acordo com a Procafé.
No mês de março, os índices de ferrugem do café e bicho mineiro aumentaram em lavouras da Alta Mogiana, importante região produtora de café de qualidade no país. No período, as chuvas ficaram abaixo da média e as temperaturas próximas da média na região. O panorama consta no Boletim de Avisos Fitossanitários da Fundação Procafé.
A incidência de bicho mineiro está em 4,4% de minas com larvas vivas, de acordo com a Procafé. Na ferrugem, os índices médios saltaram de 36,3% para 43,7% de folhas infectadas nos talhões verificados. “Considerando estes altos índices e condições favoráveis para a evolução da ferrugem, recomenda-se monitoramento, e caso constatado realizar pulverização com fungicida sistêmico curativo específico para esta doença.”, disse a Fundação no boletim.
Também foram detectados índices médios de 2,5% de grãos brocados na Alta Mogiana.
A ferrugem é uma das principais doenças do cafeeiro e causa queda das folhas, ressecamento dos ramos produtivos, afeta o desenvolvimento dos botões florais e, consequentemente, reduz o potencial produtivo da safra. A doença está associada à alta umidade, chuvas frequentes e ambientes sombreados.
Já o bicho mineiro, é uma praga que faz com que as lavouras percam áreas consideráveis de folhas tornando-as mais fracas e compromete a produção na safra
No mês de março, as precipitações na região da Alta Mogiana ficaram abaixo da média e as temperaturas ficaram próximas da média. “A região de Franca encontra-se com um armazenamento de 61,8 mm e foi gerado um excedente hídrico na ordem de 44,7 mm. Não há necessidade de irrigação para a região, já que as chuvas supriram as perdas normais de evapotranspiração, que ficaram na média de 99,0 mm.”
Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas