MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br
Demanda Até 2020, o consumo mundial de café crescerá 1,5% ao ano, superando 174 milhões de sacas. Coreia do Sul e Austrália estão entre os que vão crescer.
Fornecedores O Brasil vai participar desse mercado, mas terá concorrência de Vietnã na produção de café conillon e Honduras no de café de qualidade.
Sem forças A estimativa é de Silvio Leite, da Agricafé. Para ele, alguns países virão com produto de altíssima qualidade, como Etiópia e Quênia, mas não terão crescimento de produção.
Cana-de-açúcar A Monsanto busca variedades mais eficientes, competitivas, resistentes a insetos e com controle de ervas daninhas.
Seca No futuro, virão variedades com tolerância à seca. As pesquisas, por ora, visam variedades convencionais. A biotecnologia entra em campo, no entanto, após 2020, segundo Rodrigo Santos, presidente da empresa.
Setor de café não vive mais sem pesquisa, diz analista
O café vive “uma pobreza franciscana de informações”. A avaliação é de Florindo Dalberto, do Iapar, feita nesta semana no Agrocafé, em Salvador. O setor é moderno do ponto de vista agronômico, mas já não vive mais sem pesquisa.
O problema é a sustentabilidade da cadeia, diz ele. Para apontar essa desinformação do setor, cita a passagem da euforia, há um ano, para o cenário difícil atual. E acrescenta: “Como ninguém conseguiu vislumbrar isso?”