DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A promessa de acelerar a devolução de créditos não é nova. Em dezembro, o ministro Guido Mantega (Fazenda) já havia anunciado a medida, mas nada foi feito desde então. A maior dificuldade no caso dos créditos de PIS e Cofins continua sendo de natureza fiscal. Qualquer alteração que se faça na regra implicará perda de arrecadação num momento em que o a receita já sofrerá com a queda na atividade econômica.
As simulações da Receita definirão o percentual de restituição do crédito. Se não chegarem a 80%, o governo pode estipular um valor mais baixo. A ideia é que o que não for pago sirva também como uma garantia ao fisco.
“Num momento de falta de crédito, é complicado para as empresas deixar dinheiro imobilizado na forma de impostos. É uma medida que pode ajudar bastante”, diz José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil.