AS 4 ONDAS DA SEMANA INTERNACIONAL DO CAFE Por Juliano Tarabal

A Semana Internacional do café mais uma vez mostrou a que veio! Se posicionar e servir como maior ENCONTRO DE CONEXÃO da cafeicultura brasileira!

23 de novembro de 2019 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado
Por: Por Juliano Tarabal

Pra nós que somos do café, sabemos que a evolução desta cadeia magnifica se deu em 3 grandes ondas, 3 grandes momentos que segmentam nosso desenvolvimento e caminho percorrido para chegarmos até aqui, ondas de consumo, as quais muitos ja evidenciam a chegada da 4º onda!

1º Onda da SIC

Após alguns anos, acompanhando esta feira desde o seu nascimento em São Paulo, quando ainda se chamava Espaço Café Brasil (ECB) , naquela época ainda muito focada no seguimento de cafeterias e equipamentos, timidamente frequentada por pouquíssimos produtores, o Espaço Café Brasil plantava ali uma semente fundamental para o café brasileiro, a idéia de criar um ambiente independente, apolitico, livre de vaidades institucionais, que reunisse todos os elos da cadeia onde o assunto fosse o que nos interessa e nos uni: CAFÉ. O movimento de pessoas era pequeno, mas a proposta ja era GRANDE. O café que pela dimensão que envolve a sua cadeia, com inúmeros elos, que até então possuía eventos com públicos de cada elo segmentados, começava a experimentar como seria um evento que pudesse finalmente integrar todos os elos em uma só plataforma, em um só evento. Mas o Espaço Café Brasil nitidamente ainda não tinha a confiança do setor.. As pessoas do mundo do café, mesmo os que ja frequentavam, olhavam com desconfiança e incerteza pro futuro que aquele projeto poderia ter.

Mas ali estavam jovens empreendedores, os primeiros que se arriscaram a desbravar este caminho de unir a cafeicultura brasileira em uma forma pró-mercado e apolítica, talvez até mesmo conscientemente sem saber onde poderiam chegar mas em seu subconsciente com certeza o caminho e o sonho ja estavam traçados. Chamo esta meus amigos, de a 1º onda da SIC, seu estágio de nascimento e incubação daquilo que viria acontecer. Como tudo que é embrionário ainda sem muita musculatura porém carregado de ambição e com um propósito extremamente relevante, uma MISSÃO.

O grande legado desta 1º onda da SIC foi o plantio da semente e o propósito de acreditar que sim, é possível integrar toda a cadeia do café em um evento único!

2º Onda da SIC

A 2º onda da SIC começa com a sua chegada em BH. Uma conjuntura fundamental para seu crescimento. São Paulo é o principal centro consumidor de café no Brasil, mas distante das principais origens produtoras, onde se concentram milhares de produtores, muitos deles de origem simples, que pela própria labuta que envolve sua rotina diária na elaboração dos seus cafés, torna difícil sua saída do “chão de fabrica”, então São Paulo ainda era algo distante para grande parte deste elo que é a base da cadeia do café. Ja BH é uma capital mas além de estar situada no maior estado brasileiro em volume de produção, tem aquele aconchego que só o mineiro tem, aquele prazer em receber e de ser anfitrião, que ja chega logo quebrando o gelo com uma xícara de café e um pão de queijo! Alem de tudo, Minas Gerais é vizinha do Espirito Santo, estado irmão que fica logo ao lado, é a “praia dos mineiros”e concentra la a segunda maior produção de café do Brasil, sendo a maior em conillon. Minas também é vizinha do Parana, de São Paulo e da Bahia, outros grandes estados produtores. Com isso podemos dizer que Minas Gerais além de grande produtor, geograficamente é o epicentro da grande base de produção de café no Brasil por além de produzir estar ladeada dos demais principais estados produtores. Então pronto, ja temos o PALCO e a mineiridade pra harmonizar toda esta diversidade.

A chegada da SIC em BH não quer dizer que ja estava resolvido. Entre os elos e players da cadeia, não estava ainda claro o propósito deste Feira! É pra produtor? É pra barista? É pra torrefador? Pra quem é, e o que vai ter la? A cadeia do café, tradicional e desconfiada, como um bom mineiro, olhava para aquele movimento que ainda estava ganhando corpo com um certo ar de “ah, vamos ver no que vai dar, depois a gente resolve se vai ou não estar la”. Sim, a vinda da SIC para BH, pela própria questão da localização que citamos, ja favoreceu em muito o grande salto em publico proporcionado pelas Regiões produtoras, que impulsionadas pelo desejo de se promoverem e de se conectar, ainda que instintivamente, começaram a se deslocar am caravanas e preencher o corredores da SIC, assim como aquele típico empreendedor brasileiro que tem como sonho abrir uma cafeteria, que pra isso sai em busca de contatos e informações. Esta onda pra se firmar precisava então de mais um impulso! Dai veio o encontro da OIC – Organização Internacional do Café. Apesar da OIC ser um encontro de característica muito politica, foi um marco muito importante para que a SIC ganhasse o sobrenome de “Internacional”, como também que fosse enxergada pela classe politica, para que ganhasse visibilidade internacional e ampliasse sua base de apoio. Portanto nesta etapa a SIC amplia seu publico, amplia expositores, mas ainda tem aquele sentimento: “ah, e sem o acontecimento da OIC, será que o governo vai apoiar? Sera que continuara tendo publico internacional? Sera ???? Uma série de questionamentos continuam sendo colocados pela sempre tradicional e desconfiada, cadeia do café.

O mais legal desta onda, foi ver produtores de todo o estado de Minas e seus estados vizinhos, de origem humilde, vindo em caravanas ter pela primeira vez o contato com o mundo que consome seus cafés, com métodos de preparo, com baristas, ampliando seu conhecimento e sua visão de mundo, este foi o legado da 2º onda da SIC.

Pois bem então vamos pra 3º onda…

3º Onda da SIC

Aqui a SIC definitivamente ganha uma enorme expressão. Aqueles jovens que la atras tiveram uma grande idéia, com articulação e ajuda de parceiros, conseguem trazer nada menos que o Campeonato Mundial de Baristas. Pronto! Trazer o publico internacional ligado aos grandes centros consumidores, era o impulso que faltava para atrair o interesse de players de destaque do café, que ja estão muito acostumados a frequentarem feiras internacionais, mas que ainda olhavam com certeza desconfiança pra SIC e pra todo seu potencial. Sim, eles vieram e ficaram impressionados! Impressionados com o movimento, impressionados com a organização, impressionados com a beleza dos estandes, impressionados com a qualidade e diversidade dos cafés, enfim, eles ficaram impressionados, e tiveram que reconhecer: A SIC se tornou um grande evento! Ainda estamos muito presos na mentalidade de país colonizado, e claro, por sermos exportadores e pelo fato de no mercado internacional estarem os melhores preços, nosso mindset ainda esta muito voltado para o mercado internacional e pelo desejo de nos conectar com os compradores internacionais, e isso ainda vai perdurar por algum tempo, por razões óbvias, temos um mercado interno em desenvolvimento no que tange a qualidade e temos um enorme excedente de produção pra escoar.. Vieram então os gringos, de dezenas de países, os campeonatos de baristas foram vibrantes e emocionantes, a presença de publico foi expressiva e a presença de elos que não haviam ainda marcado presença, principalmente aqueles ligados ao mercado internacional marcaram presença, vindo conferir o embalo desta 3º onda e o que esta grande feira tinha para oferecer! O movimento de produtores nesta 3º onda ja era algo impressionante e literalmente de todos os estados produtores do Brasil.

A 3º onda da SIC revelou novas regiões produtoras, projetadas através do Coffee Of The Year, como a bela Caparaó! Um belo e pequeno terroir, formada essencialmente por pequenos produtores, com cafés elaborados em montanhas, que pra ampliar ainda mais a sua diversidade se concentra em 2 estados, Minas Gerais e Espirito Santo. Uma rmicro-região, localizada parte nas Matas de Minas, que no passado na se chamou Zona da Mata, que era reconhecida por seus cafés “rio zona” , que era marginalizada pro produzir cafés de qualidade ruim e desconhecida por parte do mercado de cafés especiais. A 3º onda da SIC foi a grande responsável por colocar o Caparaó no mapa revelando cafés de qualidade rara e gerando reconhecimento para produtores sofridos, que nunca haviam experimentado ainda o sabor da valorização do seu trabalho. E não foi só o Caparaó.. a 3º onda da SIC revelou inúmeras regiões, revelou produtores, revelou marcas de café, revelou tendencias e o mais importante: revelou e consolidou conexões em forma de amizade, ou relacionamento, o link mais importante e forte do mundo do café.

E qual foi o grande legado da 3º onda da SIC? CONEXÃO DA CADEIA

Sim, a 3ª onda deixou claro esta grande propósito. A SIC conseguiu se tornar um evento que integrasse toda a cadeia do café, todos os elos, do produtor ao torrefador, barista e consumidor, passando pelo exportador, importador, fornecedores de maquinas e insumos, pesquisadores, consultores, enfim, toda esta enorme rede chamada CAFÉ.

Masssssss…… ainda restava uma duvida para continuarmos! Ok, foi sensacional, mas como será a proxima edição sem a presença dos gringos? Continuara tendo publico? Expositores? E a Crise? Governo Novo? Queira de Safra?

Sim meu caros, a SIC deixou o mercado internacional de café comendo poeira e com isso, 3º onda é coisa do passado, estamos agora na 4º onda, então vamos a ela!!!!!

4º Onda da SIC

Ufa!! Deixa eu respirar… como falar da 4º onda? Minha cabeça ainda esta explodindo, pois foi muito, muito impactante, foi exponencial, é muita informação então preciso respirar (e tomar um café) .

Bom vamos la… meus caros, finalmente chegamos a 4º onda da SIC, que acredito, pode ser a grande responsável por impulsionar a 4º onda do café. Agora, como conceituar isso, precisamos de um tempo pra deixar a poeira e a alta dose de cafeina abaixar. Uma onda digna pro Gabriel Medina, nosso campeão mundial de surf encarar.

O paralelo do Medina é legal porque uma grande onda pode significar adversidade, mas para os profissionais preparados ela significa uma oportunidade de surfar uma onda única, e foi isso que a SIC fez, transformou as adversidades em oportunidades.

E as adversidades não foram poucas…

Primeiramente, havia uma grande desconfiança do mercado de como seria uma SIC sem a presença do grande publico internacional que esteve pelo Campeonato mundial do café.

Segundo, o mercado global de café passa por uma enorme crise de preços, que sabemos serem cíclicas, o que traz um certo ar de desanimo para uma parte dos produtores como de apreensão por parte dos compradores, que precisam fazer suas compras em meio a uma volatilidade típica da era VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo)

Terceiro, estamos em um ano de bianualidade em boa parte da regiões produtoras, impulsionada ainda por uma quebra frente aos desafios climáticos que foi impulsionada por grandes desafios na produção de qualidade, provocada por chuvas inesperadas no mês de maio em boa parte também das Regiões, que derrubou boa parte da produção no chão, dificultando as colheitas e gerando uma grande quantidade de cafés de a baixa qualidade.

Não podemos ainda deixar de destacar as condições politico-economicas, ja que estamos em um 1º ano de governos em âmbito federal e estadual.

O que aconteceu?

A SIC atropelou todas, todas estas adversidades!!

Ja no 1º dia, que antes todos consideravam aquele dia que a feira ainda estava “esquentando”, o que se viu foram corredores literalmente lotados de pessoas, milhares e milhares. E o mais legal. Nas primeiras edições, pra mim particularmente que ja atuo a 23 anos na cadeia (comecei aos 15), a gente vinha com aquele sentimento de achar que “conhece todo mundo”. Sim, felizmente ainda continuamos encontrando inúmeras, dezenas ou centenas das pessoas que que conhecemos e desenvolvemos relações ao longo dos anos, mas agora, com este crescimento exponencial vemos milhares de pessoas as quais nunca se quer cruzamos, e isso é sensacional, pois traz o desejo ainda maior de ampliar conexões, e foi parte do que aconteceu!

Ja na entrada da feira, percebemos nitidamente o seu crescimento, uma ala enorme formada por pequenos e interessantes negócios, desde pequenas start-ups com tecnologias, passando por comidinhas e doces indo até bijuterias elaboradas com a borra do café.

Entrando no pavilhão principal dos estandes, mais um impacto perceptível: a FEIRA CRESCEU e muito!! Ampliou mais um pavilhão e os estandes, bom os estandes estavam sensacionais. Em design, em bom gosto, em estrutura, em criatividade, em riqueza de detalhes, alguns focando no simples, outros se posicionando em grandeza, mas todos, literalmente todos transbordando em propósito de se apresentarem da melhor maneira possível, parecendo até que pelos anos frequentando BH, aprenderam com a nossa mineiridade e se tornaram belíssimos anfitriões.

A grande arena de abertura e das principais palestras, se transformou em um palco gigante, com milhares de pessoas no auditório e trazendo um peso politico e institucional de enorme importância, abrindo os olhos de nossos representantes pra toda a importância que a cadeia do café tem para o Brasil.

O publico, o publico foi o mais diverso possível, pessoas do Brasil inteiro, produtores, regiões, cooperativas, associações, baristas, torrefadores, cafeterias, exportadores, importadores, fornecedores de diversos seguimentos da cadeia, estudantes, pesquisadores, consultores, políticos, curiosos, consumidores, enfim… das mais diversas tribos, motivados pelas mais diversas causas e objetivos, em busca de negócios, em busca de sonhos, em busca de uma paixão, em busca de uma realização, em busca de conhecimento, em busca de projeção, em busca de relacionamento, em busca do CAFÉ, em busca de CONEXÃO. Sim, conexão, este é um grande propósito da SIC, que nos leva a todas as motivações citadas.

A grande apreensão nessa feira, foi a de não conseguir cumprir todas as agendas propostas, de não conseguir ver todas as pessoas que gostaríamos de ver, de não conseguir tomar todos os cafés que gostariamos de tomar, de não assistir todas as palestras que gostaríamos, de ver todos os estandes que gostaríamos e não, eu não consegui! E exatamente isso me deixa muito feliz, pois ainda assim foi uma experiencia extremamente rica, porque a SIC meus amigos, a SIC cresceu, o mundo do café cresceu, evoluiu e agora ele é exponencial!

No campo do conhecimento inúmeras salas com os mais diferentes tipos de assuntos, para os mais diferentes tipos de publico. Proferindo as palestras, produtores, especialistas do mundo todo, trazendo números, tendencias, desafios, realidades, trazendo diversidade, trazendo inclusão. Trazendo duvidas e incertezas, mas acima de tudo trazendo o amadurecimento e o conhecimento, que toda esta troca de alguns anos tem sido proporcionada pela SIC.

Olhando para o elo da produção, milhares, milhares de produtores, dezenas de regiões, pequenos, médios e grandes, de inúmeros estados, trazendo seus cafés, seja verde por torrado, trazendo sua vontade de aprender, de evoluir, de se relacionar, de se posicionar. Claramente enxergamos a evolução da produção, com produtores organizados em associações e cooperativas, em Regiões com governança estruturada, com marca coletiva e indicação geográfica, defendendo seus interesses, apresentando seus cafés e seu terroir. Fazendas com estandes próprios, apresentando toda a capacidade que o café brasileiro tem de se posicionar como líder global de fato.
Percebemos também a evolução dos produtores no conhecimento da bebida que produzem, lotando todos os cuppings, apresentando processos inovadores, projetado regiões antes desacreditadas, lançando novas marcas, apresentado cafés canephora, antes vistos apenas como “enchimento” para a industria agora quebrando paradigmas da literatura que a apresentavam como bebida “sem riqueza de nuances” mas com aplicação de processos e tecnologias colocando na xícaras uma exoticidade antes desconhecida, uma bebida em alguns casos lembrando a vinho e conhaque.

E a industria? A industria que antes ficava reticente e indiferente a SIC, neste ano veio com toda força, com estande, equipe e produtos posicionados no novo mundo do café, trazendo origem e qualidade na xícara, e toda força que a grande industria representa para levar ao grande publico consumidor através das gôndolas a qualidade e consistência que só o Brasil produz. E isso é espetacular, porque café de qualidade não é só pra nichos, a qualidade não deve ser limitada a poucas pessoas, mas sim ser democratizada.

Mas sim, também temos produtos para nichos, e ai entram as raridades e exclusividades que nos foram apresentadas. Cafés com altíssimo rigor técnico, elaborados com processos que exigem alto conhecimento, que atingem valores altíssimos que serão destinados a públicos que podem pagar pela exclusividade.

Blockchain, comoditização do café especial, origem controlada, vinificação do café, low impact easters, the honest generation, sustentabilidade real, transparência radical, impacto verificável.. apenas pra pincelar um pouco do que ouvi em um evento realizado pelo SEBRAE, Summit 2019 – As origens controladas e o futuro do café. O que mais esta por vir?

Disruptura total! Isso é o que esta por vir.

O campeão do campeonato de Baristas venceu com um café de Rondônia, um robusta, elaborado através do sprouting process, um processo inovador que trouxe sabores surpreendentes e posicionou uma nova Origem no mercado. Uma origem que trouxe o povo indígena para a SIC. Quem esperava por isso, a 1 ano atrás?

Ah, ja estava me esquecendo. Mas e os Gringos? 😞

Eles são e continuarão sendo de enorme importância para a cadeia do café, queremos que continuem consumindo e crescendo seu consumo e pagando preços cada vez melhores, temos toda qualidade e diversidade que o mundo do café precisa e de forma competitiva!

Massss… a SIC, o grande legado da SIC é e sera construir um mercado interno de alta qualidade e valor. A SIC se consolidou como o grande ponto de encontro de toda a cadeia. A troca de informações e compartilhamento de idéias e ações que a SIC proporciona ira projetar o Brasil para o topo do consumo global de café , desenvolver a nossa industria, evoluir a nossa produção, levar mais valor ao nosso consumidor, uniformizar e alinhar a linguagem, possibilitar novas estratégias, apresentar novas tecnologias.

Temos um mercado interno que ja consome cerca de cerca de 23 milhões de sacas, um per capta de cerca de 6kg por habitante. Para quanto podemos elevar este per capta e quanto podemos qualificar, tirando pessoas da zona de consumo de baixa qualidade e as levando a outro patamar como aconteceu na cerveja?

Estes e outros tantos temas trataremos no dia a dia e poderão também ser tratados na proxima SIC ou ainda, não tenho duvida nenhuma, estaremos na proxima SIC assistindo a apresentando novas soluções, dada a exponencialidade do mundo atual.

E qual o legado então desta 4º onda provocada pela SIC? Não consigo ainda digerir, a paulada na cabeça foi muito forte. Mas os indícios apontam que ela atingiu seu “ponto de equilíbrio” , se tornando não apenas mais um evento, mas sim um movimento de pessoas que querem consolidar o mercado brasileiro de café.

Amigos se preparem, a 4º onda vai ser f#&@ !!!

Finalizando, gratidão não é mais tendencia e sim uma realidade, que precisa ser cada vez mais aprendida e praticada! Então só podemos agradecer aqueles que batalham o ano todo para nos proporcionar esta imersão incrível no mundo do café, nosso muito obrigado a toda equipe da Café Editora, SEBRAE, FAEMG e Governo de Minas.

Parabéns, vocês foram brilhantes!

Juliano Tarabal
23 de novembro | Pós SIC 2019

P.S: Este texto não caracteriza nem tem a pretensão de ser um artigo com rigores técnicos, mas sim um relato de um profissional do café apaixonado pelo que faz.

Imagens de varias edições da SIC desde Espaço café brasil em SP.

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