fonte: Cepea

Armínio Fraga além de se tornar sócio da operação brasileira, quer fornecer o café da rede Starbucks

Armínio Fraga negocia com empresário dos EUA sua entrada no capital da Starbucks

27 de março de 2007 | Sem comentários Cafeteria Consumo

 


Além de se tornar sócio da operação brasileira, o ex-titular do BC quer fornecer o café da rede


22.03.2007 – 12:30


Redação


As conversas entre o empresário norte-americano Howard Schultz e Armínio Fraga já passaram da fase do cafezinho. Falta apenas acender um bom e velho Cohiba. Por meio da Gávea Investimentos, o ex-presidente do BC está perto de sacramentar sua entrada na subsidiária brasileira da Starbucks, rede mundial de cafeterias controlada por Schultz.


A operação se daria por meio de uma associação com o casal Peter e Maria Luisa Rodenbeck, responsáveis pela vinda da empresa para o país e também acionistas da rede de restaurantes Outback. As cifras envolvem cerca de R$ 50 milhões.


Armínio teria duplo chapéu na empreitada. Não apenas seria sócio da operação brasileira como ainda teria cadeira cativa como um dos principais fornecedores de café para a Starbucks. A Gávea detém 25% da Fazenda Ipanema, em Alfenas (MG), que pertenceu a Julio Bozzano.


O fundo pretende participar também da compra de imóveis onde serão instaladas futuras lojas da rede.


A investida sobre a Starbucks é mais um passo no processo de diversificação do portfólio da Gávea Investimentos. Além da compra de ações da Fazenda Ipanema, o private equity ingressou recentemente no capital da Multiterminais, operador portuário do Rio de Janeiro. Tem planos também de ampliar sua presença no setor imobiliário – o fundo tem participação no Shopping Leblon, no Rio de Janeiro.


Caso sacramente sua associação com a Starbucks, a Gávea vai atrelar seu nome ao que promete ser um dos mais calóricos investimentos no mercado brasileiro de fast-food ao longo dos próximos três anos.


Por enquanto, foram abertas apenas três lojas – todas em São Paulo. Trata-se só do desjejum. Os próximos lances prevêem, ainda para este ano, a abertura de restaurantes no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba.


Até 2009, a rede de cafeterias deverá estar presente em todas capitais do Sul e Sudeste, nas principais cidades do Nordeste e em Brasília.


A estimativa é de que os investimentos até 2010 somem cerca de R$ 150 milhões.


© Relatório Reservado

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